Perspectivas latino-americanas sobre o papel dos profissionais da comunicação organizacional e das relações públicas

Mónica Arzuaga Williams | Biografia
Universidad Católica del Uruguay

Resumo

O artigo apresenta as evidências da consolidação da profissão na América Latina e propõe uma revisão das pesquisas empíricas publicadas em bases científicas sobre o papel do profissional da comunicação organizacional e as relações públicas na região. São apontadas diferentes tradições presentes na região e o debate sobre o nome do campo profissional, no qual prevalecem as denominações de “comunicação organizacional” e “relações públicas”. Em seguida, analisa-se o destacado processo de consolidação da profissão no Brasil, alcançado pelo impulso do mercado e da academia, bem como pela institucionalização precoce da profissão. Como resultado da revisão, propõe-se uma classificação das linhas de pensamento sobre a profissão que mais tem se difundido em publicações científicas e, para cada uma, são registados os principais pesquisadores e as pesquisas empíricas mais destacadas. Observa-se que, diferentemente da publicação científica da América do Norte e da Europa — onde predomina o estudo do desempenho do papel do profissional —, na América Latina se destaca a preocupação sobre a situação do papel do profissional. Em particular, três correntes de pensamento se sobressaem nos estudos empíricos: as pesquisas sobre a função política e social da profissão com os estudos sobre a colaboração da profissão para o desenvolvimento e para a mudança social; as pesquisas enquadradas em uma perspectiva estratégica da profissão, e uma série de estudos empíricos que concluem sobre a influência do entorno social no exercício da profissão na América Latina.

Referências

Arzuaga-Williams, M. (2017). Revisión sobre el rol del profesional de relaciones públicas. Austral Comunicación, 6(2), 252-275.

Botan, C. y Taylor, M. (2004). Public Relations: State of the Field. Journal of Communication, 54(4), 645-661.

Broom, G. y Dozier, D. (1986). Advancement for public relations role models. Public Relations Review, 12(1), 37-56.

Ferguson, M. (1984). Building theory in public relations: Interorganizational relationships as public relations paradigm. Journal of Public Relations Research, 30(4), 164-178. doi.org/10.1080/1062726X.2018.1514810

Ferrari, M. (2003). Public Relations in Chile: Searching for Identity Amid Imported Models. In K. Sriramesh, y D. Verčič, The Global Public Relations Handbook. Theory, Research, and Practice (pp. 378 - 395). Nueva Jersey: Lawrence Erlbaum Associates.

Ferrari, M. (2012). Comunicación y cultura: análisis de la realidad de las relaciones públicas en organizaciones chilenas y brasileñas. Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, (40), 47-64.

Krohling, M. (2004). A função das Relações Públicas e a prática comunicacional nas organizações. Organicom, 1(1), 121-139.

Krohling, M. (2011). Comunicação Organizacional e Relações Públicas: Perspectivas dos estudos Latino-Americanos. Revista Internacional de Relaciones Públicas, 1(1), 69-96.

Krohling, M. (2015). O campos academicos em Comunicação Organizacional e Relações Públicas no Brasil: caracterização, pesquisa científica e tendencias. Revista Internacional de Relaciones Públicas, 5(10), 105-124.

Krohling, M. y Nassar, P. (2009). The Relationship Between the Academyt and Professional Organizations in the Development of Organizational Communication. Management Communication Quarterly, (22)4, 655-662.

Lapop y Usaid. (2017). The Political Culture of Democracy in the Americas, 2016/17: A Comparative Study of Democracy and Governance. Recuperado de https://www.vanderbilt.edu/lapop/ab2016/AB2016-17_Comparative_Report_English_V2_FINAL_090117_W.pdf

Latinobarómetro. (2017). Corporación Latinobarómetro, Informe 2017. Santiago de Chile: Corporación Latinobarómetro.

Manucci, M. (2016). Management of Experiences: A Model for Designing Strategic Linkages. Management Communication Quarterly, 30(2), 249-255.

Marroquín, L. y Ángel, A. (2016). Engaging With Society: Organizational Communication as Social Change. Mangement Communication Quarterly, 30(2), 256-261.

Mellado, C. y Barría, S. (2012). Development of professional roles in the practice of public relations in Chile. Public Relations Review, (38), 446-453.

Mellado, C. y Hanusch, F. (2011). Comparing professional identities, attitudes, and views in public communication: A study of Chilean journalists and public relations practitioners. Public Relations Review, (37), 384-391.

Molleda, J. (2002). Analogía de las corrientes de relaciones públicas en las Américas. Anagramas 1(1), 21-38.

Molleda, J. y Suárez, A. (2003). El papel de los profesionales colombianos de relaciones públicas como agentes de transformación social: cómo la crisis del país obliga a los profesionales a ir más allá de la comunicación con los públicos organizacionales. Anagramas, 2(3), 86-134 .

Molleda, J., Moreno, Á., Athaydes, A. y Suárez, A. M. (2010). Macroencuesta latinoamericana de comunicación y relaciones públicas. Organicom, 7(13), 118-141.

Molleda, J. y Athaydes, A. (2003). Public relations licensing in Brazil: evolution and the views of professionals. Public Relations Review, (29), 271-279.

Molleda, J. y Ferguson, M. A. (2004). Public Relations Roles in Brazil: Hierarchy Eclipses Gender Differences. Journal of Public Relations Research, 16(4), 327-351.

Molleda, J. y Moreno, Á. (2006). Transitional socioeconomic and political environments of public relations in México. Public Relations Review, (32), 104-109.

Molleda, J., Moreno, A. y Navarro, C. (2017). Professionalization of public relations in Latin America: A longitudinal comparative study. Public Relations Review, (43), 1084-1093.

Molleda, J. y Suárez, A. (2005). Challenges in Colombia for public relations professionals: a qualitative assessment of the economic and political environments. Public Relations Review, (32), 21-29.

Moss, D., Likely, F., Sriramesh, K. y Ferrari, M. (2017). Structure of the public relations/communication department: Key findings from a global study. Public Relations Review, (43), 80-90.

Nassar, P., de Farias, L. y Furlanetto, M. (2016). Cenário histórico das relações públicas no Brasil. Organicom, (13)24, 151-160.

Preciado, A. (2013). The role of public relations in corporate social responsability programs in the Colombian electricity sector. Public Relations Review, (39), 591-593.

Preciado, A. y Guzmán, H. (2012). Gestión de la comunicación estratégica en los sectores empresariales, de desarrollo y público. Estudio comparativo. Palabra Clave, 15(1), 128-159.

Preciado, Á., Nivia, A. y Correales, J. (2017). The strategic orientation of communications consulting firms in Colombia. Public Relations Review, (43), 406-416.

Rebechi, C. (2015). O papel do IDORT na legitimação das relações públicas no Brasil. Revista Internacional de Relaciones Públicas, 5(9), 67-84.

Reis, M. (2009). The Social, Political, and Economic Context in the Development of Organizational Communication in Brazil. Management Communication Quarterly, 22(4), 648-654.

Salas, C. (2013). Posicionamiento de la comunicación estratégica como gestión gerencial en las empresas más grandes de Colombia. Signo y Pensamiento, 32(63), 94-109.

Suárez, A., Moreno, Á. y Molleda, J. (2016). Relacionistas públicos colombianos: su punto de vista sobre los temas estratégicos de la profesión en el Latin American Communication Monitor 2014-2015. Revista Internacional de Relaciones Públicas, 6(11), 73-90.

Vásquez, C. y Marroquín, L. (2016). Forum Introduction: Organizational Communication in Spanish-Speaking Latin American Countries. Management Communication Quarterly, 30(2) , 245-248.
Como Citar
Arzuaga Williams, M. (2019). Perspectivas latino-americanas sobre o papel dos profissionais da comunicação organizacional e das relações públicas. Anagramas Rumbos Y Sentidos De La Comunicación, 17(34), 135-154. https://doi.org/10.22395/angr.v17n34a7

Downloads

Não há dados estatísticos.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados em