Justiciabilidade de medicamentos: uma análise de como as experiências da Colômbia e da África do Sul podem contribuir com o Brasil

Alessandra Brustolin | Biografia
Centro Universitário Univel, Cascavel, Brasil
Edinilson Machado Donisete | Biografia
Universidade Estadual do Norte do Paraná, UENP, Jacarezinho, Brasil
Felipe Calderón-Valencia | Biografia
Universidad de Medellin

Resumo

Estudos recentes apontam indícios de que a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) pode estar contribuindo para o fenômeno da judicialização da saúde. Isso ocorre diante da interpretação extensiva da Constituição Federal de 88 no que diz respeito às hipóteses de justicialidade do direito. Diante disso, o estudo promove uma análise comparatista entre Brasil, Colômbia e a África do Sul, analisando como decidiram as Cortes estrangeiras e de que forma as experiências destes países poderiam contribuir com o Brasil no caso das demandas de medicamentos. Foi utilizada uma combinação dos métodos dedutivo, comparatista de Pierre Legrand e análise de caso de Robert Yin. Foi possível concluir que a forma pela qual decidiram as Cortes estrangeiras, provavelmente, influenciou em maior ou menor escala a busca pelo judiciário para reclamar direitos que extrapolam a abrangência constitucional do direito à saúde. E que a postura da Corte Constitucional sul-africana, ao limitar a justiciabilidade do direito à saúde promoveu mudanças estruturais mais significativas em comparação ao caso da Corte Constitucional colombiana e do STF, que estão mais focados na solução de demandas individuais, havendo um risco para o sistema de saúde pública brasileiro em termos orçamentários.

Referências

  1. África do Sul. (2012). The Constitution of the Republic of South Africa, 1996. As adopted on 8 May 1996 and amended on 11 October 1996 by the Constitutional Assembly. https://www.gov.za/documents/constitutionrepublic-south-africa-1996
  2. Ataguba, J. E., & McIntyre, D. (2012). Paying for and receiving benefits from health services in South Africa: is the health system equitable? Health policy and planning, 27(suppl _ 1), i35-i45.
  3. Andia, T. S., & Lamprea, E. (2019). Is the judicialization of health care bad for equity? A scoping review. International Journal for Equity in Health (18), 1-12. https://doi.org/10.1186/s12939-019-0961-y
  4. Assembleia Geral das Nações Unidas. (1948, 10 de dezembro). Declaração Universal dos Direitos Humanos. https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
  5. Assembleia Geral das Nações Unidas. (1966, 16 de dezembro). Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Adotada pela Resolução n. 2.200-A (XXI) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro de 1966 e ratificada pelo Brasil em 24 de janeiro de 1992. https://fianbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/PIDESC.pdf
  6. Barbosa Filho, E. A. (2016). Rupturas e Continuidades no Sistema Nacional de Saúde da África do Sul Pós-Apartheid: Uma Análise Crítica do Discurso Político [Tese de Doutorado, Universidade Federal de Pernambuco]. Attena. Repositório Digital da UFPE. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28237
  7. Bercovici, G. (2013). A Constituição brasileira de 1988, as “constituições transformadoras” e o “novo constitucionalismo latino-americano”. Revista brasileira RBEC, 7(26), 285-305. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5537756/mod_resource/content/1/GB_RBEC_26.pdf
  8. Biehl, J. (2013). The judicialization of biopolitics: Claiming the right to pharmaceuticals in Brazilian courts. American Ethnologist 40(3), 419-436. https://doi.org/10.1111/amet.12030
  9. Biehl, J., & Petryna, A. (2016). Tratamentos jurídicos: os mercados terapêuticos e a judicialização do direito à saúde. História, Ciências, Saúde 23(1), 173-192. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=386144717011
  10. Biehl, J., Petryna, A., Gertner, A., Amon, J. J., & Picon, A. M. P. (2009). Judicialisation of the right to health in Brazil. Lancet 373(2182). https://doi.org/10.1016/S0140-6736(09)61172-7
  11. Bobbio, N. (1992). A era dos direitos. Campus.
  12. Brasil. (1988, 5 de outubro). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União de 05/10/1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
  13. Brasil. (1990, 19 de setembro). Lei 8.8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União de 20/9/1990. https://bit.ly/3H4MSmO
  14. Brasil. (2016, 15 de dezembro). Emenda Constitucional n. 95, de 15 de Dezembro de 2016. Diário Oficial da União de 15/12/2016. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc95.htm
  15. Bravo, M. I. S., Pelaez, E. J., & Menezes, J. S. B. de (2020). A Saúde nos governos Temer e Bolsonaro: Lutas e resistências. SER Social, 22(46), 191-209. https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/25630
  16. Brinks, D. M., & Gauri, V. A. (2008). New Policy Landscape: Legalizing Social and Economic Rights in the DevelopingWorld. In V. A. Gauri, & D. M. Brinks (orgs.), Courting Social Justice: judicial enforcement of social and economic rights in the developing word (pp. 303-353). Cambridge University Press.
  17. Brustolin, A. (2020). O Poder Judiciário como ator principal da judicialização: uma análise sobre o comportamento do STF e suas repercussões no caso da saúde. In A. R. Nascimento, & I. P. Vieira (orgs.), Democracia e Constituição: reflexões para o debate jurídico no século XXI (pp. 115-132). Liber Ars.
  18. Corte Constitucional de Colombia. (1993, 12 de agosto). Sentencia T-328/93. (Eduardo Cifuentes Muñoz, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1993/T-328-93.htm
  19. Corte Constitucional de Colombia. (1998, 19 de fevereiro). Sentencia SU-039/98. (Hernando Herrera Vergara, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-236-98.htm
  20. Corte Constitucional de Colombia. (1998, 3 de fevereiro). Sentencia T-013/98. (Alejandro Martínez Caballero, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-013-98.htm
  21. Corte Constitucional de Colombia. (1998, 21 de maio). Sentencia T-236/98. (Fabio Morón Díaz, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-236-98.htm
  22. Corte Constitucional de Colombia. (1998, 4 de junho). Sentencia T-286/98. (Fabio Morón Díaz, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-286-98.htm
  23. Corte Constitucional de Colombia. (1998, 3 de agosto). Sentencia T-395/98. (Alejandro Martínez Caballero, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-395-98.htm
  24. Corte Constitucional de Colombia. (1998, 11 de setembro). Sentencia T-489/98. (Vladimiro Naranjo Mesa, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-489-98.htm
  25. Corte Constitucional de Colombia. (2000, 28 de fevereiro). Sentencia T-204/00. (Fabio Morón Díaz, M. P.) https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/2000/T-204-00.htm#_ftn2
  26. Corte Constitucional de Colombia. (2003, 17 de março). Sentencia T-227/03. (Eduardo Montealegre Lynett, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1998/T-236-98.htm
  27. Corte Constitucional de Colombia. (2003, 25 de setembro). Sentencia T-859/03. (Eduardo Montealegre Lynett, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/2003/t-859-03.htm
  28. Corte Constitucional de Colombia. (2008, 31 de julho). Sentencia T-760/08. (Manuel José Cepeda Espinosa, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/2008/T-760-08.htm
  29. Corte Constitucional de Colombia. (1992, 26 de outubro). Sentencia T-571/92. (Jaime Sanín Greiffenstein, M. P.). https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/1992/t-571-92.htm
  30. Comissão Americana De Direitos Humanos (1988, 17 de novembro). Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em Matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, “Protocolo de San Salvador”.
  31. http://www.cidh.org/Basicos/Portugues/e.Protocolo_de_San_Salvador.htm
  32. Constitutional Court Of South Africa. (1997, 11 de novembro). Case CCT 32/97. Thiagraj Soobramoney x Minster of Health (Kwazulu-Natal). https://collections.concourt.org.za/bitstream/handle/20.500.12144/2038/Full%20judgment%20(260%20Kb)-1617.pdf?sequence=1&isAllowed=y
  33. Constitutional Court Of South Africa. (2000, 27 de março). Case CCT11/00 – The Government Of The Republic Of South Africa The Premier Of The Province Of The Western Cape Second Appellant Cape Metropolitan Council Third Appellant Oostenberg Municipality x Irene Grootboom And Others. https://collections.concourt.org.za/bitstream/handle/20.500.12144/2107/Directions%20by%20the%20President%20of%20the%20Constitutional%20Court-2796.pdf?sequence=2&isAllowed=y
  34. Constitutional Court Of South Africa. (2002, 5 de julho). Case CCT 8/02 – Minister Of Health And Others versus Treatment Action Campaign And Others. http://www.saflii.org/za/cases/ZACC/2002/15.pdf
  35. Colômbia. (2016). Constitución Política de Colombia, 1991. Actualizada con los Actos Legislativos a 2015. Edición especial preparada por la Corte Constitucional. Corte Constitucional; Consejo Superior de la Judicatura; Centro de Documentación Judicial. https://www.corteconstitucional.gov.co/inicio/Constitucion%20politica%20de%20Colombia%20-%202015.pdf
  36. Coovadia, H., Jewkes, R., Barron, P., Sanders, D., & Mcintyre, D. (2009). The health and health system of South Africa: historical roots of current public health challenges, Lancet, 374(9692) 817-834. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(09)60951-X
  37. Dhai, A., & Mahomed, S. (2018). Healthcare in crisis: A shameful disrespect of our Constitution. The South African Journal of Bioethics & Law, 11(1), 8-10. http://dx.doi.org/10.7196/SAJBL.2018.v11i1.00649
  38. Faria, L. (2014). Da judicialização dos direitos sociais à necessidade administrativa repetição de anos anteriores judiciais: uma analize empírica da jurisprudência do TRF4 sobre direito à saúde. Revista Digital de Direito Administrativo, 2(1), 341-366. https://www.revistas.usp.br/rdda/article/view/87682
  39. Ferraz, O. L. M. (2019). Para equacionar a judicialização da saúde no Brasil. Revista Direito GV, 15(3). http://dx.doi.org/10.1590/2317-6172201934
  40. Freitas, D. C. (2018). Direito fundamental à saúde e medicamentos de alta custódia.
  41. Hachem, D. W. (2013). A maximização dos direitos fundamentais econômicos e sociais pela via administrativa e a promoção do desenvolvimento. Revista de Direitos Fundamentais e Democracia, 13, 340-399. https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/417
  42. Insper, Instituto de Ensino e Pesquisa. (2019). Judicialização da saúde no Brasil: perfil das demandas, causas e propostas de solução. Conselho Nacional de Justiça, 2019.
  43. Landau, D. (2018). South African Social Rights Jurisprudence and the Global Canon: A Revisionist View. In R. Dixon & T. Roux (eds.), Constitutional Triumphs, Constitutional Disappointments: A Critical Assessment of the 1996 South African Constitution’s Local and International Influence (pp. 406-428). Cambridge University Press. https://bit.ly/3FcEnon
  44. Legrand, P. (2018). Como ler o direito estrangeiro. Contracorrente.
  45. Lourenço, J. L. (2016). O Constitucionalismo e as experiências democratizantes na América Latina: um estudo comparativo entre as Constituições do Brasil, Colômbia e Equador. In D. de Melo Silva, V. Fernández-Dávila, A. Cavalcante, A. Lanza, M. Cintra & M. Lago (orgs.), Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, USP. 2016. https://bit.ly/31bHzld
  46. Luhmann, N. (1985). Sociologia do direito II. Tempo Brasileiro.
  47. Machado, E. D. (2012). Ativismo Judicial: limites institucionais democráticos e constitucionais. Letras Jurídicas.
  48. Maestad, O., Rakner, L., & Ferraz, O. L. M. (2011). Assessing the Impacto f Health Rights Litigation: A Comparative Analysis of Argentina, Brazil Colombia, Costa Rica, India, and South Africa. In A. E. Yamin & S. Gloppen (orgs.), Litigating health rights: can courts bring more justice to health (pp. 273-371). Human Rights Program Series Harvard Law School.
  49. Nakamura, F. C., & Caobianco, N. M. (2019). A judicialização do direito à saúde em uma perspectiva comparada: Brasil e Colômbia. R. Dir. Sanit., 20(1), 63-85. http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/164205/157583
  50. Ngwena, C. (2013). Escopo e limite da judicialização do direito constitucional à saúde na África do Sul: avaliação de casos com referência específica à justiciabilidade da saúde. Revista de Direito Sanitário 14(2), 43-87. https://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/63991/92855
  51. ONU, Organização Das Nações Unidas. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm
  52. Prada, C., & Chaves, S. (2018). Health system structure and transformations in Colombia between 1990 and 2013: a sociohistorical study. Critical Public Health, 29(3), 1-11. https://bit.ly/3qk92fc
  53. Presidência da República do Brasil. (1990, 19 de setembro). Lei 8.8080 de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União de 20.9.1990. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
  54. Ramirez, E. C. (2013). Alcances del derecho a la salud en Colombia: una revisión constitucional, legal y jurisprudencial. Revista de Derecho, (40), 198-225. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=85131028008
  55. Rosevear, E. (2018). Social rights interpretation in Brazil and South Africa. Revista de Investigações Constitucionais 5(3), 149-183. https://revistas.ufpr.br/rinc/article/view/60968/37522
  56. Sarmento, D. (2009). A proteção dos direitos sociais: alguns parâmetros ético-jurídicos. http://files.camolinaro.net/200000426-33a4135980/A-Protecao-o-Judicial-dos-Direitos-Sociais.pdf
  57. Sarmento, D. (2009). O neoconstitucionalismo no Brasil: riscos e possibilidades. https://pdfs.semanticscholar.org/fd58/230b669c4f9e0792bb940c54183969eac761.pdf
  58. Silva, V. A. (2010). Direitos Fundamentais: conteúdo essencial, restrições e eficácia. Malheiros.
  59. Silva, V. A. (2008). O Judiciário e as políticas públicas: entre transformação social e obstáculo à realização dos direitos sociais. In C. P. Souza & D. Sarmento (orgs.), Direitos sociais: fundamentação, judicialização e direitos sociais em espécies (pp. 587-599). Lumen Juris.
  60. Souza Neto, C. P. (2008). A justiciabilidade dos direitos sociais: críticas e parâmetros. In C. P. Souza Neto & D. Sarmento (orgs.), Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie (pp. 515-551). Lumen Juris.
  61. Supremo Tribunal Federal. (1997, 13 de fevereiro). Pet 1246 MC/SC. Medida Cautelar na Petição (Celso de Mello, Min.). https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/despacho83171/false
  62. Supremo Tribunal Federal. (2019, 3 de junho). Recurso Extraordinário 657718 (Marco Aurelio, Rel.). https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4143144
  63. Supremo Tribunal Federal. (2000, 12 de setembro). Agrg. no Recurso Extraordinário n. 271.286- 8. Rio Grande do Sul (Celso de Mello, Rel.). http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=335538
  64. Sunstein, C. (2001). Social and Economic Rights? Lessons from South Africa. John M. Olin Law & Economics Working Paper, (124). https://chicagounbound.uchicago.edu/law_and_economics/455/
  65. Tiburi, M. (2018). Feminismo em comum: para todas, todes e todos. Rosa dos Tempos.
  66. Valle, V. R. L. (2009). Políticas públicas, direitos fundamentais e controle judicial. Fórum.
  67. Valle, V. R. L. (2013). Controle judicial de políticas públicas: sobre os riscos da vitória da semântica sobre o normativo. Revista de Direitos Fundamentais e Democracia, 14(14.2), 387-408. https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/420
  68. Vasconcelos, N. P. (2020). Solução do problema ou problema da solução? STF, CNJ e a judicialização da saúde. Revista Estudos Institucionais, 6(1), 83-108. https://www.estudosinstitucionais.com/REI/article/view/461
  69. Yamin, A. E., Parra-Vera, O., & Gianella, C. (2011). Judicial Protection of the Right to Health: na Elusive Promisse? In A. E. Yamin & S. Gloppen (eds.), Litigating health rights: can courts bring more justice to
  70. health? (pp. 103-131). Human Rights Program Series Harvard Law School.
  71. Yepes, R. U. (2007). A judicialização da política na Colômbia: casos, potencialidades e riscos (P. Soares, trad.). SUR – Revista Internacional de Direitos Humanos, 4(6), 53-69. https://www.scielo.br/pdf/sur/v4n6/a04v4n6.pdf
  72. Yin, Robert K. (2015). Estudo de caso: planejamento métodos. Bookman.
  73. Young, K., & Lemaitre R. J. (2013). The Comparative Fortunes of the Right to Health: Two Tales of Justiciability in Colombia and South Africa. Harvard Human Rights Journal, 26. https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2920289
Como Citar
Brustolin, A., Edinilson Machado Donisete, & Calderón-Valencia , F. (2022). Justiciabilidade de medicamentos: uma análise de como as experiências da Colômbia e da África do Sul podem contribuir com o Brasil. Opinión Jurídica, 20(43), 405-432. https://doi.org/10.22395/ojum.v20n43a17

Downloads

Não há dados estatísticos.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados em

  • CATEGORÍA C