A vida noturna: fluxos e configurações semióticas, estéticas e metafóricas

Conteúdo do artigo principal

Jorge Iván Echavarría Carvajal

Resumo

Mais além de sua definição ligada à rotação terrestre, a noite oferece um rico campo de produção simbólica, metafórica e estética através do tempo. Este artigo faz um percorrido desde os referenciais míticos e folclóricos até as reelaborações imaginárias e conceituais derivadas, em um primeiro momento, da filosofia moderna e da arte, e, em um segundo momento, dos imperativos da economia, da tecnologia e do urbanismo. A partir disso, o temor inspirado pelas configurações atribuídas ao noturno vai dando lugar à conquista e domesticação dessa dimensão espaço-temporal: mercantilização, turismo e poluição luminosa marcam hoje as coordenadas de um possível desaparecimento dessa fonte simbólica. Essas coordenadas apresentam traços diversos nas culturas, e o surgimento de novas formas e figuras trazem medos contemporâneos ou residuais do passado registrados no cinema e nos demais meios de comunicação. Por outro lado, compara-se a noturnidade de Medellín, Colômbia, com a de outras experiências e propõe-se um caminho diferente para sua gestão, que esteja mais coerente com as dinâmicas reais que acontecem nesse espaço cronologicamente definido.


Como Citar
Echavarría Carvajal, J. I. (2019). A vida noturna: fluxos e configurações semióticas, estéticas e metafóricas. Ciencias Sociales Y Educación, 8(15), 23–39. https://doi.org/10.22395/csye.v8n15a2

Detalhes do artigo

Referências

ABC Madrid. (2014). Las noches de los "juernes" ganan adeptos en Madrid. Recuperado de https://www.abc.es/madrid/20141114/abci-juernes-ganan-adeptos-madrid-201411131745.html

Bogard, P. (2014). El fin de la oscuridad: El ocaso de la noche es una era de luz artificial. Bogotá, Colombia: Planeta.

Bruzzi, S. y Church, P. (Eeds.) (2013). Fashion Cultures Revisited. New York and London: Routledge.

Carbonell, E. (2004). Debates acerca de la antropología del tiempo. Barcelona: Universitat de Barcelona.

Corbin, A. (1993). El territorio del vacío. Occidente y la invención de la playa (1750-1840). Madrid: Mondadori.

Danesi, M. (2013). On the Metaphorical Connectivity of Cultural. Sign Systems. Signs and Society, 1(1), 33-49. Recuperado de https://www.journals.uchicago.edu/doi/pdfplus/10.1086/670164

Digital Dante Edition (2019) The Divine Comedy by Dante Alighieri. Recuperado de https://digitaldante.columbia.edu/dante/divine-comedy/

El comercio. (2018). Venezuela: Miedo a la delincuencia deja desiertas las noches de Caracas. El Comercio. Recuperado de https://elcomercio.pe/mundo/venezuela/venezuela-miedo-delincuenciadeja-desiertas-noches-caracas-fotos-noticia-nndc-571469

Escorcia, D. (2017). Tiki y taka: Esperando un ‘juernes’ histórico. El Heraldo. Recuperado de https://www.elheraldo.co/columnas-de-opinion/tiki-y-taka-esperando-un-juernes-historico-427302

Fideler, D. (2000). Science’s Missing Half: Epistemological Pluralism and the Search for an Inclusive Cosmology. Alexandria, Egypt: The Journal of Western Cosmological. Recuperado de http://www.
davidfideler.com/files/epistemological-pluralism.pdf

Hard, R. (2004). The Routledge Handbook of Greek Mythology. London: Routledge.

Hesíodo. (1978). Obras y fragmentos: Teogonía, Trabajos y días, Escudo, Fragmentos, Certamen. Madrid: Gredos.

Martin, K. (2011). El libro de los símbolos. Reflexiones sobre las imágenes l viejo, sin comillasarquetípicas. Colonia: Taschen.

Modica, J. (2015). Nightlife as Activism: Brassai, Berghain, and Beyond. Youth In Revolt Fall 2015. Recuperado de http://youthinrevolt4.blogspot.com/2015/10/nightlife-as-activism-brassai
berghain.html?view=flipcard

Pastoureau, M. (2017). Los colores de nuestros recuerdos. Cáceres: Periférica.

Perrone, C., Manella, G. y Tripodi, L. (Eds.). (2011). Everyday Life in the Segmented City. U.K.: Emerald Group.

Petrusich, A. (2016). Night Moves. Preserving the Sublime at One of the Darkest Places in America. Virginia Quarterly Review, 92(3). Recuperado de https://www.vqronline.org/essays-articles/
2016/07/night-moves

Platón (1872). Obras completas Tomo VI, Madrid: Medina y Navarro Editores.

Plinio el Viejo (2007). Historia Natural. Madrid: Cátedra.

Rancière, J. (2009). El reparto de lo sensible. Estética y política. Santiago de Chile: Arcis - Lom.

Serrano J. (2009). Zombie evolution. El libro de los muertos vivientes en el cine. Madrid: T&B.

Stoichita, V. (1999). L’Instauration Du Tableau: Métapeinture à L’aube des Temps Moderns. Genève: Droz.
Biografia do Autor

Jorge Iván Echavarría Carvajal, Universidad Nacional de Colombia, sede Medellín

Especialista en semiótica y hermenéutica, magíster en psicopedagogía, magíster en estética. Profesor asociado del Departamento de Estudios Filosóficos y Culturales, Facultad de Ciencias Humanas y Económicas, Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)