A vida noturna: fluxos e configurações semióticas, estéticas e metafóricas
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Resumo
Mais além de sua definição ligada à rotação terrestre, a noite oferece um rico campo de produção simbólica, metafórica e estética através do tempo. Este artigo faz um percorrido desde os referenciais míticos e folclóricos até as reelaborações imaginárias e conceituais derivadas, em um primeiro momento, da filosofia moderna e da arte, e, em um segundo momento, dos imperativos da economia, da tecnologia e do urbanismo. A partir disso, o temor inspirado pelas configurações atribuídas ao noturno vai dando lugar à conquista e domesticação dessa dimensão espaço-temporal: mercantilização, turismo e poluição luminosa marcam hoje as coordenadas de um possível desaparecimento dessa fonte simbólica. Essas coordenadas apresentam traços diversos nas culturas, e o surgimento de novas formas e figuras trazem medos contemporâneos ou residuais do passado registrados no cinema e nos demais meios de comunicação. Por outro lado, compara-se a noturnidade de Medellín, Colômbia, com a de outras experiências e propõe-se um caminho diferente para sua gestão, que esteja mais coerente com as dinâmicas reais que acontecem nesse espaço cronologicamente definido.
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