SUPEREXPLOTACIÓN DE LA FUERZA DE TRABAJO EN EL CAPITALISMO DEPENDIENTE: EL CASO DE BRASIL
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Resumen
Este estudio analiza el uso de la fuerza de trabajo en Brasil entre 2010 y 2023, centrándose en los mecanismos de superexplotación, que son: prolongación de la jornada de trabajo, aumento de la intensidad del trabajo y expropiación de parte del trabajo necesario al obrero para reponer su fuerza de trabajo. El análisis se basa en las categorías analizadas por Ruy Mauro Marini, quien relaciona las condiciones de trabajo en los países dependientes con su posición subordinada en la economía mundial y la transferencia de plusvalía e indicadores sociales y económicos, para evaluar las condiciones de trabajo. De esta manera, el presente artículo demuestra cómo los mecanismos de superexplotación conducen al acentuado agotamiento de los/las trabajadores/as, por medio de la remuneración por debajo de su valor, e indica que la Reforma Laboral (2017) ha contribuido a aumentar la superexplotación, permitiendo un aumento de la jornada laboral a través de contratos intermitentes, reduciendo la remuneración de los trabajos a tiempo parcial e intensificando el ritmo de trabajo con reducción de intervalos. Finalmente, la investigación concluye que la superexplotación en Brasil no es solo consecuencia de las crisis económicas internas, sino también resultado de presiones impuestas por el mercado mundial.
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