Decolonial Thinking as a Necessary Epistemic Key for the Reconstruction of Human Rights in (and for) Latin America
Copyright (c) 2022 Opinión Jurídica
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
- Articles
- Submitted: September 14, 2020
-
Published: July 26, 2022
Abstract
The article problematizes the question of the hegemonic discursive construction of human rights, centered on human dignity, and the historical-social contradictions that are evidenced when analyzing who is the recipient of this construction, essentially in the Latin American context. Its main objective is the search for an understanding of who is the recipient of human rights in Latin America, through the contribution of decolonial thought and its most expressive authors. A critical formulation of this hegemonic and European concept is sought, redefining human dignity and social struggles from categories of analysis such as class, race and gender, which become, from decolonial thought, an epistemic key and element of the realization of human rights in his broadest sense of the reality of the Latin American peoples. Through the use of the historical-deductive method and bibliographic research, the study concludes that the universal construction of human rights pretends to be universal, but ceases to be plural, thus moving away from the peripheries of the world. In this sense, decolonial thinking, highlighting social struggles for emancipation, is an essential element of approximation and realization of human dignity in the Latin American context.
References
- Abílio, L. C., Almeida, P. F., Amorim, H., Cardoso, A. C. M., Fonseca, V. P., Kalil, R. B. y Machado, S. (2020). Condições de trabalho de entregadores via plataforma digital durante a Covid-19. Revista Jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano, 3, 1-21. http://www.revistatdh.org/index.php/Revista-TDH/article/view/74
- Akotinere, C. (2019). Interseccionalidade. Pólen.
- Almeida, E. A., y Silva, J. F. (2015). Abya Yala como território epistêmico: Pensamento decolonial como perspectiva teórica. Interritórios, 1(1), 42-64. https://periodicos.ufpe.br/revistas/interritorios/article/view/5009/4293
- Almeida, S. L. (2019). Racismo estrutural. Pólen.
- Antunes, R. (2018). O privilégio da servidão: O novo proletariado de serviços na era digital. Boitempo.
- Arendt, H. (2012). Origens do totalitarismo. Companhia das Letras.
- Banco Mundial. (2018). Afrodescendentes na Latinoamérica: Rumo a um marco de inclusão. https://dgmbrasil.org.br/media/publicacoes/Relatorio_Port_JH4BjdV.pdf
- Baqui, P. O., Bica, I., Marra, V., Ercole, A. y Der Schaar, M. (2020). Ethnic and regional variation in hospital mortality from COVID-19 in Brazil. medRxiv. https://doi.org/10.1101/2020.05.19.20107094
- Bhabha, H.K. (1998). O local da cultura. [M. Àvila, E. Lourenço de Lima Reis, G. Renate, trads.]. Editora UFMG.
- Bragato, F. F. (2014). Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos: Contribuições da descolonialidade. Novos Estudos Jurídicos, 19(1), 201-230. https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/5548/2954
- Comisión Económica para Latinoamérica y El Caribe, Cepal, y Organización Internacional del Trabajo, OIT. (2020, mayo). El trabajo en tiempos de pandemia: Desafíos frente a la enfermedad por coronavirus (COVID-19). Coyuntura Laboral en Latinoamérica y el Caribe, (22). https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---sro-santiago/documents/publication/wcms_745573.pdf
- Comissão Interamericana de Direitos Humanos. (2019). Informe anual da Comissão Interamericana de Direitos Humanos: 2018. http://www.oas.org/es/cidh/docs/anual/2018/indice.asp
- Comparato, F. K. (2019). A afirmação histórica dos direitos humanos (12. ed.). Saraiva Educação.
- Crenshaw, K. (2002, janeiro). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10(1), 171-188. https://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf
- Dussel, E. (2010). Meditações anticartesianas sobre a origem do antidiscurso filosófico da modernidade. En B. S. Santos y M. P. Meneses (orgs.), Epistemologias do Sul (pp. 341-395). Ediçoes Almedina. SA.
- Fanon, F. (2005). Os condenados da terra. Editora da UFJF.
- Federici, S. (2017). Calibã e a bruxa: Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Elefante.
- Federici, S. (2019). O ponto zero da revolução: Trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Elefante.
- Frank, A. G. (1966). O desenvolvimento do subdesenvolvimento. Monthly Review, 18(4). https://bit.ly/3ti6gVF
- Gallardo, H. (2010). Teoría crítica y derechos humanos: Una lectura latinoamericana. Revista de Derechos Humanos y Estudios Sociales, 2(4), 57-89. https://bit.ly/33fBdio
- Garay Montañez, N. (2016). Aportes del pensamiento decolonial en la investigación y enseñanza del derecho constitucional. En M. Tortosa, S. Grau y J. Álvarez (coords.), XIV Jornadas de Redes de Investigación en Docencia Universitaria: Investigación, innovación y enseñanza universitaria: Enfoques pluridisciplinares (pp. 813-828). Universidad de Alicante. https://web.ua.es/es/ice/jornadasredes-2016/documentos/tema-1/807857.pdf
- Gianninni, R. A., y Coelho, T. H. (2020). Evidências sobre violência contra mulheres no Brasil, na Colômbia e no México: Tendências, desafios e caminhos para o futuro. Instituto Igarapé. https://bit.ly/3tn0e5Y
- Ginés de Sepúlveda, J. (1967). Tratado sobre las justas causas de la guerra contra los índios. Fondo de Cultura Económica.
- Gorender, J. (2004). O épico e o trágico na história do Haiti [Resenha crítica do livro Os jacobinos negros. Toussaint L’Ouverture e a revolução de São Domingos, por C. L. R. James]. Estudos Avançados, 18(50). http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a25v1850.pdf
- Gouges, O. ([1971] 2018). Declaração dos direitos da mulher e da cidadã. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 15(1). https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/54986/35894
- Herrera Flores, J. (2009) A reinvenção dos direitos humanos [C. R. Diogo Garcia, A. H. Graciano Suxbergher, J. Aparecido]. Fundação Boiteux.
- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Org.), y Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2019). Atlas da violência 2019. IPEA; Fórum Brasileiro de Segurança Pública. https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf
- James, C. L. R. (2000). Os jacobinos negros: Toussaint L’Ouverture e a revolução de São Domingos. Boitempo.
- Jank Calixto, A. y Coimbra de Carvalho, L. (2020). Derechos humanos en tiempos de crisis: los reflejos del coronavirus en el cumplimiento estatal con la sistemática internacional. Opinión Jurídica, 19(40), 441-464. https://doi.org/10.22395/ojum.v19n40a21
- Lafer, C. (1988). A reconstrução dos direitos humanos: Um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. Companhia das Letras.
- Luce, M. S. (2013). A superexploração da força de trabalho no Brasil: Evidências da história recente.En N. Almeida Filho (org.), Desenvolvimento e dependência: Cátedra Ruy Mauro Marini (pp. 145-165). Ipea. https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_desenvolvimento_dependencia.pdf
- Lugones, M. (2008, diciembre). Colonialidad y género. Tabula Rasa, 9, 73-102. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794-24892008000200006&lng=en&nrm=iso
- Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: Contribuciones al desarrollo de un concepto [Reseña del libro El giro decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global, por S. Castro-Gómez y R. Grosfoguel (eds.)] (pp. 127-167). Universidad Central. http://ww.decolonialtranslation.com/espanol/maldonado-colonialidad-del-ser.pdf
- Marini, R. M. (2017). Dialética da dependência. Germinal: Marxismo e educação em debate. 9(3), 325-356. https://portalseer.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/24648/15300
- Mignolo, W. (2007). La idea de Latinoamérica: La herida colonial y la opción decolonial. Gedisa Editorial. Moyn, S. (2010). The last utopia: Human rights in history. Harvard University Press. http://docenti.unimc.it/benedetta.barbisan/teaching/2017/17581/files/the-last-utopia-human-rights-in-history
- Moyn, S. (2015). A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, na história do cosmopolitismo.
- Meritum, 10(2), 225-263. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6090106
- ONU, A. G. (1948). Declaración Universal de Derechos Humanos. Organización de las Naciones Unidas.
- Pires Marques, C. G. (2020). Colonialidad y feminicidio: superación del “ego conquiro” como desafío al Derecho. Opinión Jurídica, 19(38), 201-226. https://doi.org/10.22395/ojum.v19n38a10
- Porto-Gonçalves, C. W. (2015). Pela vida, pela dignidade e pelo território: Um novo léxico teórico político desde as lutas sociais na Latinoamérica/Abya Yala/Quilombola. Polis. Revista Latinoamericana, 14(41). https://scielo.conicyt.cl/pdf/polis/v14n41/art17.pdf
- Quijano, A. (1991). América, el capitalismo y la modernidad nacieron el mismo día. Entrevista en ILLA, (10).
- Quijano, A. (2009). Dom Quixote e os moinhos de vento na Latinoamérica. En C. Araújo, y J. Amadeo (orgs.), Teoria política latino-americana (pp. 21-44). Editora da FAPESP.
- Quijano, A. (2011). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. En E. Lander (comp.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 117-142). Clacso. http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf
- Quijano, A. (2019). Ensayos en torno de la colonialidad del poder. Del Signo.
- Quijano, A., y Wallerstein, I. (1992). La Americanidad como concepto o América en el moderno sistema mundial. Revista Internacional de Ciencias Sociales, 134, 583-591. https://bit.ly/3gZSJzg
- Said, E. W. (1990). Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução Tomás Rosa Bueno. Companhia das Letras.
- Sánchez Rubio, D. (2015). Derechos humanos, no colonialidad y otras luchas por la dignidad: Una mirada parcial y situada. Campo Jurídico, 3(1), 181-213. http://fasb.edu.br/revista/index.php/campojuridico/article/view/82
- Santos, B. S. y Chauí, M. (2013). Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. Cortez.
- Santos, B. S. y Meneses, M. P. (Orgs.). (2010). Epistemologias do sul. Cortez.
- Souza, C. F. M. (2021). Gênese anticolonial do constitucionalismo Latino-Americano. Revista Direito e Práxis, 12(1), 16-47. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/43751
- Sampaio Rossi, A. (2019). Derechos Fundamentales y Derechos Humanos: el estrechamiento de las fronteras conceptuales y la necesidad de un diálogo entre la órbita jurídica interna e internacional. Opinión Jurídica, 18(37), 209-230. https://doi.org/10.22395/ojum.v18n37a8
- Sarlet, I. W. (2007). As dimensões da dignidade da pessoa humana: construindo uma compreensão jurídico-constitucional necessária e possível. Revista brasileira de direito constitucional, 9(1), 361-388. http://www.esdc.com.br/seer/index.php/rbdc/article/view/137
- Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar? Editora da UFMG.
- Tedeschi, L. A., y Colling, A. M. (2014). Os Direitos Humanos e as questões de Gênero. História Revista, 19(3), 22-40. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5013481
- Trindade, C. J. B. (2019). A teologia-jurídica espanhola e a virada ontológica do direito no século XVI: Contribuições para o nascimento dos direitos humanos. Controvérsia, 15(2), 3-19. http://revistas.unisinos.br/index.php/controversia/article/view/17393/60747241
- Wolkmer, A. C. y Lippstein, D. (2017). Por uma educação latino-americana em direitos humanos: Pensamento jurídico crítico contra-hegemônico. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, 18(1), 283-301. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6136455