La estandarización de las decisiones judiciales hecha por inteligencia artificial: una crítica para la nueva ciencia del derecho

Matheus Boniatti
Faculdade Metodista Centenário
Bruno Mello Correa de Barros
Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA

Resumen

La estandarización de las decisiones por parte de la informática del derecho, apuntando a una ciencia exacta, resultaría en una ciencia en la que el progreso y las transformaciones no impulsarían el surgimiento de nuevos derechos o el reajuste de los ya establecidos. El presente artículo se propuso examinar, mediante un análisis doctrinal-crítico, los impactos del avance de la nueva técnica automatizada del derecho, especialmente considerando las configuraciones de un fordismo jurídico. Se buscó responder cuál es la posibilidad de implementar la Inteligencia Artificial en el proceso jurisdiccional civil y cuáles serían las posibles consecuencias, en relación con el avance de los derechos ya establecidos y el advenimiento de nuevos derechos a través de la prestación jurisdiccional. Se ha optado por el enfoque hipotético-deductivo, con el fin de analizar la problemática relativa a los fracasos de la ciencia jurídica fordista. Se utilizaron los métodos de procedimiento monográfico e histórico, junto con la técnica de investigación bibliográfica, para un mejor análisis del tema y la base del análisis crítico-conclusivo. Finalmente, lo que se deduce es la necesidad de perfeccionamiento y profundización constante ante la máquina artificial, que ni siquiera es capaz de entender los principios básicos del derecho como garantía de la humanidad del ciudadano.

Referencias

  1. Alexy, R. (2001). Teoría de los Derechos Fundamentales. Centro de Estudios Políticos y Constitucionales.
  2. Borghetti Cantali, F. (2019). Inteligência artificial e direitos do autor: tecnologia disruptiva exigindo reconfiguração de categorias jurídicas. Revista de direito, Inovação, Propriedade intelectual e Concorrência, 4(2), 1-21. https://www.indexlaw.org/index.php/revistadipic/article/view/4667
  3. Brazil. (1942, September 3rd). Decreto-lei n.º 4.657. Aprova a Lei de Introdução do Direito Brasileiro. Diário Oficial da República Federativa do Brasil 9.9.1942. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del4657.htm
  4. Calsamiglia, A. (1997). Ensayo sobre Dworkin. In R. Dworkin, Los derechos en serio (M. Guastavino, trans.) (pp. 7-29). Ariel.
  5. Castells, M. (1999). A sociedade em rede. Paz e Terra.
  6. Cella, J. R. G. & Wojciechowski, P. B. (2014). Inteligência artificial nos processos judiciais eletrônicos. Direito e novas tecnologias, 12(1), pp. 271-300.
  7. Chittenden, T. (2017). AI: Artificial Intelligence and the Legal Profession. The Law Society.
  8. De Castro, L. N. & Ferrari, D. G. (2016). Introdução a mineração de dados: conceitos básicos, algoritmos e aplicações. Saraiva.
  9. Dworkin, R. (1997). Los derechos en serio (M. Guastavino, trans.). Ariel.
  10. Dworkin, R. (2003). O império do direito (J. L. Camargo, trans.). Martins Fontes.
  11. Elias, P. S. (2017, November 20th). Algoritmos, Inteligência Artificial e o Direito. Consultor Jurídico. https://www.conjur.com.br/2017-nov-20/paulo-sa-elias-inteligencia-artificial-requer-atencao-direito
  12. Freeman, C. (1982). The Economics of industrial innovation. Pinter.
  13. Hart, H. L. A. (1994). O conceito de direito (A. Ribeiro Mendes, trans.). Fundação Calouste Gulbenkian.
  14. Hart, H. L. A. (2009). O Conceito de Direito. WMF Martins Fontes.
  15. Hartley, S. (2017). O Fuzzy e o techie: as ciências humanas vão dominar o mundo digital. BEI comunicação.
  16. Hiller, E. (1973). Humanismo e técnica (C. Lopes de Mattos, trans.). EPU.
  17. Hommerding, A. N. & Sousa Lira, C. R. (2015). A teoria do direito como integridade de Ronald Dworkin como condição para a positivação do direito. Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas, 31(1), pp 97-122. https://revista.fdsm.edu.br/index.php/revistafdsm/article/view/39
  18. Kaplan, A. & Haenlein, M. (2019). Siri, Siri in my Hand, who is the Fairest in the Land? On the Interpretations, Illustrations and Implications of Artificial Intelligence. Business Horizons, 62(1), pp. 15-25.
  19. Latil, P. (1959). O Pensamento Artificial (J. Monteiro, trans.). IBRASA.
  20. Minsky, M. (1985). Society of Mind. Touchstone.
  21. Pinto, H. A. (2020). A utilização da inteligência artificial no processo de tomada de decisões: por uma necessária accountability. Revista de Informação Legislativa: RIL, 57(225), 43-60. http://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/57/225/ril_v57_n225_p43
  22. Rodrigues, R., Durão, F., Garcia, V. C., Silva, C. M. R., Souza, R. R. & Assad, R. E. (2014). A cloud-based recommendation model. Euro American Conference on Telematics and Information Systems 14, 1-4. https://doi.org/10.1145/2590651.2590673
  23. Rover, A. J. (2018). O Princípio da Conexão e as Perturbações Estruturais no Processo Judicial Eletrônico. Revista Sequência, 39(80), 202-224. https://doi.org/10.5007/2177-7055.2018v39n80p202
  24. Rover, A. J. (1999). Representação do conhecimento legal em sistemas especialistas: o uso da técnica de enquadramentos [Doctoral Thesis, Universidade Federal de Santa Catarina]. Repositório Institucional. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/80854
  25. Samuel, A. L. (1959). Some Studies in Machine Learning Using the Game of Checkers. IBM Journal of Research and Development, 3(3), 210-229.
  26. Santos, S. R. N., Pereira, B. T. & Gandra, G. G. (2019, April 27th). Algoritmos e integração de novas tecnologias ao sistema jurídico. Jota. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/regulacao-e-novas-tecnologias/algoritmos-e-integracao-de-novas-tecnologias-ao-sistema-juridico-27042019
  27. Sartor, G. & Branting, L. K. (1998). Introduction: Judicial Applications of Artificial Intelligence. Artificial Intelligence and Law, 6(2-4), 105-110.
  28. Schwab, K. (2016). A quarta revolução industrial (D. Moreira Miranda, trans.). Edipro.
  29. Stelarc. (1997). Das estratégias psicológicas às ciberestratégias: a protética, a robótica e a existência remota. In D. Domingues (org.), A arte no século XXI: a humanização das tecnologias (pp. 45-48). UNESP.
  30. Supremo Tribunal Federal. (2018, May 30th). Inteligência artificial vai agilizar a tramitação de processos no STF. Notícias STF. https://web.archive.org/web/20210226064559/http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=380038
  31. Streck, L. L. & Motta, F. J. B. (2018). Relendo o debate entre Hart e Dworkin: uma crítica aos positivismos interpretativos. Revista Brasileira de Direito, 14(1), 54-87.
  32. Valentini, R. S. (2017). Julgamento por comuptadores? As novas possibilidades da juscibernética no século XXI e suas implicações para o futuro do direito e do trabalho dos juristas [Doctoral Thesis, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-B5DPSA
  33. Werner, D. A. (2019). A quarta revolução industrial e a inteligência artificial: um estudo sobre seus conceitos, reflexos e possível aplicação no direito por meio da análise de texto jurídico como forma de contribuição no processo de categorização preditiva de acórdãos [Master Thesis, Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS]. Repositório Digital. http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8949
Cómo citar
Boniatti, M., & Mello Correa de Barros, B. (2022). La estandarización de las decisiones judiciales hecha por inteligencia artificial: una crítica para la nueva ciencia del derecho. Opinión Jurídica, 21(46), 1-21. https://doi.org/10.22395/ojum.v21n46a7

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados en

  • CATEGORÍA C