Capitalismo de vigilancia y modulación del comportamiento humano: ¿el entorno digital como espacio propicio para la manipulación del elector?
Contenido principal del artículo
Resumen
Este artículo busca comprender cómo las huellas digitales de los usuarios de Facebook fueron estratégicamente utilizadas por Cambridge Analytica para modular la opinión pública durante la elección presidencial de Estados Unidos en 2016. Adopta como base teórica el concepto de capitalismo de vigilancia de Shoshana Zuboff, y emplea el método hipotético-deductivo, fundamentado en revisión bibliográfica y estudio de caso. La investigación demuestra la influencia de la Inteligencia Artificial en los procesos políticos de una sociedad hiperconectada. Revela que el perfilamiento psicográfico y la microsegmentación de contenidos posibilitaron formas sofisticadas de manipulación electoral, basadas en la activación emocional y en el control del comportamiento individual a espaldas del elector. Se concluye que la falta de transparencia y la opacidad algorítmica representan una grave amenaza para la autodeterminación informativa y la integridad democrática, lo que exige formas sólidas de regulación jurídica y tecnológica.
Detalles del artículo
Citas
Amer, K. & Noujaim, J. (2019). The Great Hack [documentário]. Netflix.
Bakir, V. (2020). Psychological Operations in Digital Political Campaigns: Assessing Cambridge Analytica’s Psychographic Profiling and Targeting. Frontiers in Communication, 5, 1-16. https://doi.org/10.3389/fcomm.2020.00067
Bani, Z. (2021). The Threat of Filter Bubbles on Democratic Values [tese de bacharelado, Utrecht University]. Repositório. https://studenttheses.uu.nl/handle/20.500.12932/40275
BBC News Brasil. (2018, 20 de março). Entenda o escândalo de uso político de dados que derrubou valor do Facebook e o colocou na mira de autoridades. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-43461751
Bentes, A. C. F. (2021). Quase um tique: economia da atenção, vigilância e espetáculo em uma rede social. Editora UFRJ. https://pantheon.ufrj.br/handle/11422/16510
Bolzan de Morais, J. L. & Lobo, E. (2020). A democracia corrompida pela surveillance ou uma fake democracia distópica. In: J. L. Bolzan de Morais (org.), A Democracia Sequestrada (pp. 27-42). Tirant lo Blanch.
Bruno, F. (2013). Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia e subjetividade. Editora Sulina.
Calo, R. (2014). Digital Market Manipulation. George Washington Law Review, 82(4), 995-1051. https://doi.org/10.2139/ssrn.2309703
Canossa, C. (2018, 13 de abril). Pizzagate: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary. Super INTERESSANTE. https://super.abril.com.br/mundo-estranho/pizzagate-o-escandalo-de-fake-newsque-abalou-a-campanha-de-hillary
Furbino, M. & Bocchino L. A. (2023). Democracia e legitimidade: Do processo eleitoral: novos desafios frente a atuação das fake news. In J. A. L. Sampaio (org.), M. Furbino, L. A. Bocchino & M. J. N. Lima (orgs.), A inteligência artificial: a (des)serviço do estado de direito (pp. 257-277). CAPES; PUC Minas; Editora RTM. https://www.pucminas.br/pos/direito/Documentos%20Gerais/Ebook%20-%20A%20INTELIG%C3%8ANCIA%20ARTIFICIAL%20A%20(DE)SERVI%C3%87O%20DO%20ESTADO%20DE%20DIREITO.pdf
Halpern, S. (2018, 21 de março). Cambridge Analytica, Facebook, and the Revelations of Open Secrets. The New Yorker. https://www.newyorker.com/news/news-desk/cambridge-analytica-facebook-and-therevelations-of-open-secrets
Hinds, J. & Joinson, A. (2019). Human and Computer Personality Prediction From Digital Footprints. Current Directions in Psychological Science, 28(2), 204-211. https://doi.org/10.1177/0963721419827849
Intrínseca (2021, 9 de dezembro). Capitalismo de Vigilância e Democracia, com Shoshana Zuboff [vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=fG2tB6tdmpg
Kaiser, B. (2019). Manipulados: como a Cambridge Analytica e o Facebook invadiram a privacidade de milhões e botaram a democracia em xeque. HaperCollins.
Kilovaty, I. (2019). Legally Cognizable Manipulation. Berkeley Technology Journal, 34(2), 449-502. https://doi.org/10.2139/ssrn.3224952
Magrani, E. (2014). Democracia conectada: a internet como ferramenta deengajamento político-democrático. Juruá Editora.
Matz, S. C., Kosinski, M., Nave, G. & Stillwell, D. J. (2017). Psychological targeting as an effective approach to digital mass persuasion. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 114(48), 12714-12719. https://doi.org/10.1073/pnas.1710966114
Pariser, E. (2012). O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você (D. Alfaro, trad.). Zahar.
Pasquale, F. (2015). The black box society. The secret algorithms that control money and information. Harvard University Press.
Pato, G. (2018, 5 de abril). O ESCÂNDALO DO FACEBOOK: Cambridge Analytica, Privacidade e mais... - Futuro Agora [vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=nXvm4JZ6WSU&t=468s
Revell, T. (2018, 16 de abril). How Facebook let a friend pass my data to Cambridge Analytica. NewScientist. https://www.newscientist.com/article/2166435-how-facebook-let-a-friend-pass-my-data-tocambridge-analytica
Sampaio, J. A. L. (2022). Datificação e vigilância: o judiciário é guardião dos direitos fundamentais na sociedade digital?. Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça, 16(46), 155-175. https://doi.org/10.30899/dfj.v16i46.1059
Sampaio, J. A. L. & Assis, C. C. (2021). Estado de vigilância. Cadernos de Dereito Actual, (16), 178-200.
Santos, G. N. C. & Inácio, J. B. (2018). Observatório do turismo e big data: a importância da informação e da tecnologia no desenvolvimento de destinos turísticos inteligentes e sustentáveis. Caminhos de Geografia, 19(65), 286-299. https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/38865
Simão Filho, A. & Schwartz, G. A. D. (2016). Big Data Big Problema! Paradoxo Entre O Direito À Privacidade E O Crescimento Sustentável. Conpedi Law Review, 2(3), 311-331. https://doi.org/10.26668/2448-3931_conpedilawreview/2016.v2i3.3644
Silva, C. R. C. (2022). De adversários a inimigos: riscos à autenticidade dos processos eleitorais e à integridade democrática pelo agir estratégico da comunicação política nas mídias digitais [dissertação de mestrado, pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais]. Pergamum. https://bib.pucminas.br/acervo/546834
Silverman, C. (2016, 16 de novembro). This analysis shows how viral fake election news stories outperformed real news on facebook. Buzzfeed.News. https://www.buzzfeednews.com/article/craigsilverman/viral-fakeelection-news-outperformed-real-news-on-facebook
Sunstein, C. R. (2007). Republic.com 2.0. Princeton University Press.
Véliz, C (2021). Privacidade é poder. Por que e como você deveria retomar o controle dos seus dados (S. Oliveira, trad.). Editora Contracorrente.
West, S. M. (2019). Data Capitalism: Redefining the Logics of Surveillance and Privacy. Business & Society, 58(1), 20-41. https://doi.org/10.1177/0007650317718185
Zarouali, B., Dobber, T., De Pauw, G. & de Vreese, C. (2022). Using a Personality-Profiling Algorithm to Investigate Political Microtargeting: Assessing the Persuasion Effects of Personality-Tailored Ads on Social Media. Communication Research, 49(8), 1066-1091. https://doi.org/10.1177/0093650220961965
Zuboff, S. (2021). A Era do Capitalismo de Vigilância: uma luta por um futuro humano na nova fronteira do poder (G. Schlesinger, trad.). Editora Intrínseca.