La estandarización de las decisiones judiciales hecha por inteligencia artificial: una crítica para la nueva ciencia del derecho

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Matheus Boniatti
Bruno Mello Correa de Barros

Resumen

La estandarización de las decisiones por parte de la informática del derecho, apuntando a una ciencia exacta, resultaría en una ciencia en la que el progreso y las transformaciones no impulsarían el surgimiento de nuevos derechos o el reajuste de los ya establecidos. El presente artículo se propuso examinar, mediante un análisis doctrinal-crítico, los impactos del avance de la nueva técnica automatizada del derecho, especialmente considerando las configuraciones de un fordismo jurídico. Se buscó responder cuál es la posibilidad de implementar la Inteligencia Artificial en el proceso jurisdiccional civil y cuáles serían las posibles consecuencias, en relación con el avance de los derechos ya establecidos y el advenimiento de nuevos derechos a través de la prestación jurisdiccional. Se ha optado por el enfoque hipotético-deductivo, con el fin de analizar la problemática relativa a los fracasos de la ciencia jurídica fordista. Se utilizaron los métodos de procedimiento monográfico e histórico, junto con la técnica de investigación bibliográfica, para un mejor análisis del tema y la base del análisis crítico-conclusivo. Finalmente, lo que se deduce es la necesidad de perfeccionamiento y profundización constante ante la máquina artificial, que ni siquiera es capaz de entender los principios básicos del derecho como garantía de la humanidad del ciudadano.


Cómo citar
Boniatti, M., & Mello Correa de Barros, B. . (2022). La estandarización de las decisiones judiciales hecha por inteligencia artificial: una crítica para la nueva ciencia del derecho. Opinión Jurídica, 21(46), 1–21. https://doi.org/10.22395/ojum.v21n46a7

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