La influencia de Volkszählungsurteil en el ordenamiento jurídico brasileño: una directriz para la construcción del derecho a la protección de datos personales para la protección de la personalidad

João Gabriel Yaegashi | Biografía
Universidade Cesumar - UNICESUMAR
Cleber Sanfelici Otero | Biografía
Universidade Cesumar - UNICESUMAR
Robson Borges Maia | Biografía
Universidade Cesumar - UNICESUMAR

Resumen

En este artículo, el objetivo es demostrar cómo la sentencia BVerfGE 65, 1 (Volkszählungsurteil), realizada por el Tribunal Constitucional Federal alemán en 1983, influyó en el desarrollo de un derecho fundamental autónomo a la protección de datos personales en el ordenamiento jurídico brasileño. Por lo tanto, se realizó una investigación bibliográfica y documental, utilizando el método de enfoque inductivo-verificable. En primer lugar, se estudió la necesidad de desarrollar un derecho a la protección de datos personales. Luego, se discuten los fundamentos del precedente histórico juzgado por el Tribunal Constitucional alemán en 1983 y, finalmente, se buscó demostrar cómo tales fundamentos sirvieron de base para la construcción de legislación y jurisprudencia para la protección de datos personales en Brasil. Se concluye que, en un contexto de sociedad de la información, el tratamiento de datos es un hecho ineludible, por lo que el reconocimiento de un derecho a la protección de datos personales resulta imprescindible para la protección de la persona humana en su dignidad y personalidad, algo que encuentra directriz segura en la sentencia dictada por el Supremo Tribunal Constitucional Federal, inspirada en la sentencia del Tribunal Constitucional alemán, que contribuye como paradigma para la interpretación y aplicación de este derecho tan discutido hoy.

Referencias

  1. Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.390: ADI 6.390 DF (Min Rosa Weber, Rel.). (2020, 5 de maio). Supremo Tribunal Federal. https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:supremo.tribunal.federal;plenario:acordao;adi:2020-05-07;6390-5898074
  2. Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.393: ADI 6.393 DF (Min Rosa Weber, Rel.). (2020, 5 de maio). Supremo Tribunal Federal.https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:supremo.tribunal.federal;plenario:acordao;adi:2020-05-07;6393-5898072
  3. Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.389: ADI 6.389 DF (Min Rosa Weber, Rel.). (2020, 17 de novembro). Supremo Tribunal Federal. https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/1133835534/inteiro-teor-1133835624
  4. Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.388: ADI 6.388 DF (Min Rosa Weber, Rel.). (2020, 11 de dezembro). Supremo Tribunal Federal. https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:supremo.tribunal.federal;plenario:acordao;adi:2020-05-07;6388-5898077
  5. Barreto, A. A. M. (2019). A proteção de dados pessoais no Brasil. In A. P. M. Lima, C. B. Hissa & P. M. Saldanha (Eds.). Direito digital: debates contemporâneos. (pp. 95-106). Revista dos Tribunais.
  6. Barroso, L. R. (2013). A dignidade da pessoa humana no Direito Constitucional Contemporâneo. Forum.
  7. Bioni, B. R. (2019). Proteção de Dados Pessoais: a função e os limites do consentimento. Forense.
  8. Brasil. (1988, 5 de outubro). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União de 05/10/1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
  9. Castells, M. (2020). A sociedade em rede (22. Ed.) (R. Venancio Majer, Trad.). Paz e Terra. Döhmann, I. S. (2021). A proteção de dados pessoais sob o regulamento geral de proteção de dados da união europeia. In L. S. Mendes, D. Doneda, I. W. Sarlet & O. L. Rodrigues Júnior (Eds.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais (pp. 97-113). Forense.
  10. Doneda, D. (2021). Panorama histórico da proteção de dados pessoais. In L. S. Mendes, D. Doneda, I. W. Sarlet & O. L. Rodrigues Júnior (Eds.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais. (pp. 3-20). Forense.
  11. Fachin, Z., & Fachin, J. (2020). Direitos Humanos em Norberto Bobbio: a trajetória de uma utopia em busca de concretização. Revista Jurídica Unicuritiba, 60(3), 107-125. http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/4174
  12. Foucault, M. (2020). Vigiar e punir (R. Ramalhete, Trad.). Vozes.
  13. Gonçalves, D. C. (2008). Pessoa e Direitos de Personalidade. Almedina.
  14. Han, B. C. (2020). Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder (M. Liesen, Trad.). Âyiné.
  15. Lima, N. F. C. (2017). Algumas linhas acerca da dignidade humana: o julgado do Bundesverfassungsgericht sobre os Peep Shows. Publicações da Escola da AGU, 9(1), 137-154.
  16. Madrid Conesa, F. (1984). Derecho a la intimidad, informática y Estado de Derecho. Universidad de Valencia.
  17. Mendes, L. S., Rodrigues Júnior, O. L. & Fonseca, G. C. S. (2021). O Supremo Tribunal Federal e a Proteção Constitucional dos Dados Pessoais: rumo a um direito fundamental autônomo. In L. S. Mendes, D. Doneda, I. W. Sarlet & O. L. Rodrigues Júnior (Eds.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais (pp. 61-71). Forense.
  18. Presidência da República do Basil. (2018, 14 de agosto). Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a proteção de dados pessoais e altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet). Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Diário Oficial da União de 15/08/2018. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm
  19. Presidência da República do Brasil. (2020, 17 de abril). Medida Provisória nº 954, de 17 de abril de 2020. Dispõe sobre o compartilhamento de dados por empresas de telecomunicações prestadoras de Serviço Telefônico Fixo Comutado e de Serviço Móvel Pessoal com a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, para fins de suporte à produção estatística oficial durante a situação de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19), de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Diário Oficial da União de 17/04/2020. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/mpv/mpv954.htm
  20. Presidência da República do Brasil (2022, 10 de fevereiro). Emenda Constitucional nº 115 de 2022. Altera a Constituição Federal para incluir a proteção de dados pessoais entre os direitos e garantias fundamentais e para fixar a competência privativa da União para legislar sobre proteção e tratamento de dados pessoais. Diário Oficial da União de 11/02/2022. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc115.htm
  21. Prosser, W. L. (1960). Privacy. California Law Review, 48(3), 383-423. https://doi.org/10.15779/Z383J3C
  22. Rodotà, S. (2008). A vida na sociedade de vigilância: a privacidade hoje (D. Doneda & L. C. Doneda, Trads.). Renovar.
  23. Rosenvald, N. (2021). Conceitos de responsabilidade civil para a 4ª Revolução Industrial e o capitalismo de vigilância. In M. Ehrhardt Júnior (Ed.). Direito Civil: Futuros Possíveis (pp. 175-205). Fórum.
  24. Sarlet, I. W. (2015). Dignidade (da Pessoa) Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988 (10. Ed.). Livraria do Advogado.
  25. Sarlet, I. W. (2021). Fundamentos Constitucionais: o direito fundamental à proteção de dados. In L. S. Mendes, D. Doneda, I. Sarlet & O. L. Rodrigues Júnior (Eds.). Tratado de Proteção de Dados Pessoais. (pp. 21-59). Forense.
  26. Schwabe, J. & Martins, L. (2005). Cinqüenta Anos de Jurisprudência do Tribunal Constitucional Federal Alemão. Konrad-Adenauer-Stiftung. https://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/sci/jurisprudencias-e-pareceres/jurisprudencias/docs-jurisprudencias/50_anos_dejurisprudencia_do_tribunal_constitucional_federal_alemao.pdf
  27. Siqueira, O. N., Contin, A. C., Barufi, R. B. & Lehfeld, L. de S. (2021). A (hiper)vulnerabilidade do consumidor no ciberespaço e as perspectivas da LGPD. Revista Eletrônica Pesquiseduca, 13(29), 236-255. https://doi.org/10.58422/repesq.2021.e1029
  28. Supremo Tribunal Federal. (2020, 5 de maio). Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.387: ADI 6.387 DF (Min Rosa Weber, Rel.). https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/842280827
  29. Szaniawski, E. (2005). Direitos de personalidade e sua tutela (2. Ed). Revista dos Tribunais.
  30. Tepedino, G. (2004). A tutela da personalidade no ordenamento civil-constitucional brasileiro. In G. Tepedino (Ed.). Temas de Direito Civil (3. Ed.) (pp. 23-54). Renovar.
  31. Westin, A. F. (1967). Privacy and Freedom. Atheneum.
  32. Wimmer, M. (2019). Inteligência artificial, algoritmos e o direito: um panorama dos principais desafios. In A. P. M. Lima, C. B. Hissa & P. M. Saldanha (Eds.). Direito digital: debates contemporâneos. (pp. 15-30). Revista dos Tribunais.
  33. Zanon, J. C. (2013). Direito à proteção dos dados pessoais. Revista dos Tribunais.
  34. Zuboff, S. (2020). A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder (G. Schlesinger, Trad.). Intrínseca.
Cómo citar
Yaegashi, J. G., Otero, C. S., & Maia, R. B. (2024). La influencia de Volkszählungsurteil en el ordenamiento jurídico brasileño: una directriz para la construcción del derecho a la protección de datos personales para la protección de la personalidad. Opinión Jurídica, 23(49), 1-19. https://doi.org/10.22395/ojum.v23n49a32

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados en

  • CATEGORÍA C