La gobernanza como paradigma evolutivo del sector de telecomunicaciones: la fragilidad del modelo de gobernanza adoptado por la corte cuentas brasileña

Carolina Souza Cordeiro
Centro Universitário de Brasília, CEUB, Brasília, Brasil

Resumen

El artículo propone un análisis de las posiciones adoptadas por TCU - Tribunal de inspección contable brasileño - al criticar el desempeño de Anatel – el organismo que supervisa y regula el sector de las telecomunicaciones en Brasil. TCU ha publicado documentos sobre gobernanza durante algún tiempo en su sitio para fomentar la adopción de esta práctica por parte de las instituciones brasileñas. La principal base crítica para cuestionar estos documentos es que el modelo de gobernanza que promueve el tribunal es superficial. No se establecen referencias teóricas sólidas, ni se ha realizado un estudio en profundidad para demostrar conocimientos sobre el tema. De hecho, la gobernanza es un elemento que debe servir como paradigma evolutivo y que requiere una profundización teórica con referentes reconocidos en el área. En el escenario de las telecomunicaciones, la gobernanza que involucre a Anatel, operadores y usuarios sería una forma de fortalecer el sector. Pero, para ello, se propone adoptar un concepto de gobernanza traído desde las Ciencias Sociales. La gobernanza promovería la acción conjunta de los organismos y entidades públicas con las personas y las asociaciones civiles de protección al consumidor para mejorar la calidad del servicio prestado en el sector, especialmente mediante la adopción del indicador de calidad percibida por el usuario.

Referencias

  1. Acco, M. A. (2009). Para onde vão os Estados nacionais? Abordagens da teoria social contemporânea sobre as pressões para a transformação dos Estados nacionais na virada para o século XXI [tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp.
  2. Baratta, A. (s/d). O conceito de segurança na Europa (M. Petters Melo, trad.). Mimeo.
  3. Barbato Bevilaqua, C. (2008). Consumidores e seus direitos: um estudo sobre conflitos no mercado de consumo. Humanitas; NAU.
  4. Börzel, T. A. (1998). Organizing Babylon – on the different conceptions of policy networks. Public Administration, 76(2), pp. 253–273.
  5. Consumidor. (2021). Consumidor.gov.br. www.consumidor.gov.br.
  6. Consumidor. (2021). Órgãos Gestores e de monitoramento. https://consumidor.gov.br/pages/principal/orgaos-gestores.
  7. Cordeiro, C. S. (2013). A efetividade do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e as Agências Reguladoras [dissertação de mestrado, Centro Universitário de Brasília]. Repositorio. https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/5908
  8. Cordeiro, C. S. (2017). Os desafios dos crimes contra as relações de consumo e as tendências do Processo Penal atual. Revista de Direito do Consumidor, 26(112), 365-393. https://bit.ly/3AhbvJ4
  9. Dias Neto, T. (2005). Segurança urbana: o modelo da nova prevenção. Revista dos Tribunais.
  10. Duarte Pinto, P. (2014). Melhores resultados regulatórios no diálogo entre as Agências Reguladoras e o Tribunal de Contas da União. Revista do Mestrado em Direito, 8(2), pp. 189-242. http://dx.doi.org/10.18840/1980-8860/rvmd.v8n2p189-242
  11. Dutton, W. H. (2012). The fifth estate: a new governance challenge. In D. Levi-Faur (ed.), The Oxford Handbook of Governance (pp. 584-598). Oxford University Press.
  12. Eberlein, B. y Kerwer, D. (2004). New governance in the European Union: A theoretical perspective. JCMS, 42(1), pp. 121-142.
  13. ENAP (2016). Boletim eletrônico de bibliografias especializadas: governança, n. 1. https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/2459
  14. Fischer, F. (2012). Participatory governance: from theory to practice. In D. Levi-Faur (ed.), The Oxford Handbook of Governance (pp. 457-471). Oxford University Press.
  15. Guimarães Pereira, C. (2008). Usuários de Serviços Públicos: usuários, consumidores e os aspectos econômicos dos serviços públicos. Saraiva.
  16. Héritier, A. y Moury, C. (2012). Institutional change in European governance: the commission’s implementing powers and the European parliament. In D. Levi-Faur, David (ed.). The Oxford Handbook of Governance (pp. 642-655). Oxford University Press.
  17. Horkheimer, M. (2003). Teoria crítica. Amorrortu.
  18. ISO/IEC 38500 (2008). Corporate Governance of Information Technology.
  19. ISO/IEC 38500 (2015). Corporate Governance of Information Technology.
  20. ISO/IEC TR 38502 (2014). Information technology. Governance of IT. Framework and model.
  21. Martino Jannuzzi, P. (2005). Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público, 56(2), 137-160. https://doi.org/10.21874/rsp.v56i2.222
  22. Johnson, D. y Post, D. (1996). Law and borders - the rise of law in cyberspace. Stanford Law review, 48(5), 1367-1402.
  23. Latour, B. (1986). The powers of association. The Sociological Review, 32(51), 264-280.
  24. Menezes, M. (2012). O Tribunal de Contas da União, controle horizontal de agências reguladoras e impacto sobre usuários dos serviços. Revista de Sociologia e Política, 20(43), 107-125. https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31846
  25. Miragem, B. (2016). Curso de Direito do Consumidor. Revista dos Tribunais.
  26. Peci, A., Penna Pieranti, O. y Rodrigues Mercado, S. (2008). Governança e new public management: convergências e contradições no contexto brasileiro. Organizações & Sociedade, 15(46), 39-55. https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10966
  27. Rhodes, R. (2012). Waves of governance. In Levi-Faur, David (ed.). The Oxford Handbook of Governance (pp. 33-48). Oxford University Press.
  28. Ron, A. (2012). Modes of democratic governance. In Levi-Faur, David (ed.). The Oxford Handbook of Governance (pp. 472-484). Oxford University Press.
  29. Rosilho, A. J. (2016). Controle da Administração Pública pelo Tribunal de Contas da União [tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital USP. https://acortar.link/5sOEQt
  30. Secretaria Nacional do Consumidor. (s.f.). Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC. https://sindecnacional.mj.gov.br/home
  31. Stöhr, C. (2013). Governing power, knowledge and conflict in complex commons systems [Phd tese, Chalmers University of Technology]. Research.chalmers.se. https://research.chalmers.se/en/publication/186869
  32. Tribunal de Contas da União. (2012, 18 de julho). Acórdão n. 1864/2012 (Augusto Sherman, Relator). Tribunal de Contas da União. (2006, 14 de novembro). Acórdão n. 2109/2006 (Ubiratan Aguiar, Relator).
  33. Tribunal de Contas da União. (2013, 19 de novembro). Governança Pública – o que é? [video]. YouTube. https://acortar.link/uSRMTj
  34. Tribunal de Contas da União. (2014). 10 passos para a boa governança. TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. https://acortar.link/Zn4PBu
  35. Tribunal de Contas da União. (2014a). Governança pública: Referencial Básico de Governança, Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública e Ações Indutoras de Melhoria. TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. https://acortar.link/puoG9R
  36. Trindade, A., Amaral Machado, B. y Zackseski, C. (2016). A investigação e a persecução penal da corrupção e dos delitos econômicos: uma pesquisa empírica do sistema de justiça federal, tomo I. Escola Superior do Ministério Público da União. https://acortar.link/upagTY
  37. Wolkmer, A. C. (2002). Introdução ao pensamento jurídico crítico. Saraiva.
  38. Worthen, B. R., Sanders, J. R. y Fitzpatrick, J. L. (2004). Avaliação de programas: concepções e práticas. EdUSP, Editora Gente.
  39. Yishai, Y. (2012). Participatory governance in public health: choice, but no voice. In Levi-Faur, David (ed.). The Oxford Handbook of Governance (pp. 527-539). Oxford University Press.
  40. Zackseski, C. (2006). A construção do conceito de ordem pública nas políticas de segurança dos distritos federais do Brasil e do México (1980 – 2005) [tese de doutorado Universidade de Brasília, UNB]. Repositório Institucional da UNB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/5629.
Cómo citar
Souza Cordeiro, C. (2022). La gobernanza como paradigma evolutivo del sector de telecomunicaciones: la fragilidad del modelo de gobernanza adoptado por la corte cuentas brasileña. Opinión Jurídica, 21(45), 1-36. https://doi.org/10.22395/ojum.v21n45a1

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados en

  • CATEGORÍA C