Odo Marquard: sobre a necessidade do pluralismo nas margens da antropologia filosófica e da filosofia política
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Publicado: junho 30, 2018
Resumo
Odo Marquard, filósofo alemão do pós-Segunda Guerra Mundial, dedicou grande parte de sua vida a escrever, em inúmeros ensaios, sobre a origem dos danos sociais, políticos e humanos que ocasionaram a realização das utopias que ocorreram durante os séculos XIX e XX e que desembocaram nos totalitarismos, tanto de esquerda quanto de direita. Para esse autor, a origem está na eliminação da pluralidade e da divergência próprias do mundo contingente, no qual não é possível privilegiar uma visão do mundo e do homem, mas aceitar as múltiplas concepções do homem e do mundo. A antropologia filosófica e a filosofia política são ferramentas fundamentais para abarcar essa pluralidade que — reconhecida a partir dos valores do civismo burguês de liberdade e igualdade, juntamente com uma atitude cética — pode evitar o surgimento de novos totalitarismos no século XXI. Nesse sentido, mais do que atual, a análise apresentada no ensaio sobre o pluralismo a partir de Marquard pode oferecer elementos críticos para um diagnóstico das sociedades contemporâneas.
Referências
Marquard, O. (2000). Apología de lo contingente. España: Katz.
Marquard, O. (2001). Filosofía de la compensación. Escritos sobre antropología filosófica. Buenos Aires: Paidós.
Marquard, O. (2005). Individuo y división de poderes. España: Trotta.
Marquard, O. (2007). Felicidad en la infelicidad. España: Katz.