De la fiebre gay al sexo Barebacking: sida, biopolitica y el riesgo para la salud
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Resumen
En el presente artículo buscaremos problematizar cuestiones pertinentes al virus del SIDA, entre ellas, la fiebre gay como metáfora, el sexo seguro y el preservativo como un instrumento biopolítico, la deshomosexualización de la epidemia, y riesgo para la salud, finalizando con el sexo barebacking. Estas discusiones se vuelven relevantes, principalmente en un momento en que las cuestiones como riesgos, control y medicalización de la salud se constituyen en temas importantes de la actualidad y la historia del virus del SIDA que pueden contribuir significativamente para el fomento de este tipo de reflexiones. Creemos que a pesar de que existen 'estilos de vida, elecciones y conductas individuales que pertenecen al ámbito privado' que constituyen datos que han de ser explicados cuando se habla de etiología social de las enfermedades y de la normalización de las conductas y de los estilos de vida, son parte del nacimiento de la propia medicina social; la existencia de las fronteras de lo público y de lo privado, que convierten las políticas de salud pública en intervenciones coercitivas, sobre la vida privada de sujetos considerados promiscuos, alienados, o simplemente irresponsables, deberían reconsiderarse, porque existen condiciones de vida que son impuestas y no seleccionadas y las características que configuran esa imposición deben ser consideradas cuando se hace una programación de políticas públicas de salud.
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