De la fiebre gay al sexo Barebacking: sida, biopolitica y el riesgo para la salud

Paulo Sergio Rodrigues de Paula | Biografía
Universidade Federal de Santa Catarina
Mara Coelho de Souza Lago | Biografía
Universidade Federal de Santa Catarina
  • Articles
  • Publicado: septiembre 17, 2014

Resumen

En el presente artículo buscaremos problematizar cuestiones pertinentes al virus del SIDA, entre ellas, la fiebre gay como metáfora, el sexo seguro y el preservativo como un instrumento biopolítico, la deshomosexualización de la epidemia, y riesgo para la salud, finalizando con el sexo barebacking. Estas discusiones se vuelven relevantes, principalmente en un momento en que las cuestiones como riesgos, control y medicalización de la salud se constituyen en temas importantes de la actualidad y la historia del virus del SIDA que pueden contribuir significativamente para el fomento de este tipo de reflexiones. Creemos que a pesar de que existen “estilos de vida, elecciones y conductas individuales que pertenecen al ámbito privado” que constituyen datos que han de ser explicados cuando se habla de etiología social de las enfermedades y de la normalización de las conductas y de los estilos de vida, son parte del nacimiento de la propia medicina social; la existencia de las fronteras de lo público y de lo privado, que convierten las políticas de salud pública en intervenciones coercitivas, sobre la vida privada de sujetos considerados promiscuos, alienados, o simplemente irresponsables, deberían reconsiderarse, porque existen condiciones de vida que son impuestas y no seleccionadas y las características que configuran esa imposición deben ser consideradas cuando se hace una programación de políticas públicas de salud.

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Cómo citar
Rodrigues de Paula, P. S., & Coelho de Souza Lago, M. (2014). De la fiebre gay al sexo Barebacking: sida, biopolitica y el riesgo para la salud. Ciencias Sociales Y Educación, 2(4), 43-67. Recuperado a partir de https://revistas.udem.edu.co/index.php/Ciencias_Sociales/article/view/786

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