Seguridad y justicia: el acuerdo de no persecución penal y su compatibilidad con el sistema acusatorio

Claudio José Langroiva Pereira | Biografía
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Brasil
Bruno Girade Parise | Biografía
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Brasil

Resumen

La seguridad pública implica directamente la seguridad jurídica y la seguridad de las instituciones democráticas. Desde el reconocimiento por parte de la Corte Suprema Federal de Brasil de la constitucionalidad de las investigaciones penales que se llevan a cabo directamente por el Ministerio Público, sin la presidencia de la autoridad policial, el Consejo Nacional del Servicio de Fiscalía Pública cumplió con la determinación de regular el problema, a nivel institucional, al emitir la Resolución 181, del 7 de agosto de 2017. Además de la regulación de la investigación, la Resolución también establece en su artículo 18 el “acuerdo de no persecución penal”.

Ante este escenario, el objetivo general del artículo es evaluar la Resolución y ese instituto. Para ello, toma como premisas la Constitución Federal brasileña, el sistema acusatorio, los principios de legalidad y la reserva legal.

Como objetivo específico, el texto pretende analizarlos desde la perspectiva del debido proceso (penal) y los derechos y garantías fundamentales del ciudadano en el Estado de Derecho Democrático brasileño. El tema que impulsa la investigación, directamente relacionado con la seguridad jurídica y la seguridad de las instituciones democráticas, es saber si al proponer una modificación del Procedimiento Penal mediante resolución, con acuerdos realizados antes de la denuncia y con contrapartes similares a la pena, la Fiscalia siguió el sistema procesal actual.
El estudio utiliza como método, predominantemente, la revisión de la literatura, y busca establecer un diálogo entre autores contemporáneos sobre el tema en cuestión.

Referencias

Andrade, M. F., & Brandalise, R. D. S. (2017). Observações preliminares sobre o acordo de não persecução penal: da inconstitucionalidade à inconsistência argumentativa. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, 37, p. 240 – 261.

Araújo, L. A. D., & Nunes Junior, V. S. (2018). Curso de direito constitucional (22 ed.). Editora Verbatim.

Badaró, G. H. R. I. (2014). Processo penal (2 ed.). Elsevier.

Camus, A. (2005). O homem revoltado (6 ed.). Record.

Canario, P. (2014, 27 de novembro). Em parecer, MPF defende prisões preventivas para forçar réus a confessar. https://www.conjur.com.br/2014-nov-27/parecer-mpf-defende-prisoes-preventivasforcar-confissoes.

Canotilho, J. J., & Brandão, N. (2016). Colaboração premiada e auxílio judiciário em matéria penal: a ordem pública como obstáculo à cooperação com à operação Lava Jato. Revista de Legislação e de Jurisprudência, 4000, p.17-38.

Caparelli, B., & Vasconcellos, V. G. (2017). Notas sobre a perene crise do princípio da obrigatoriedade da ação penal no ordenamento jurídico italiano. Revista Eletrônica de Direito Processual, 18, p. 118-149..

Casara, R. (2015). Mitologia processual penal. Saraiva.

Casara, R. e Melchior, A. P. (2013). Teoria do processo penal brasileiro: dogmática e crítica. Lumen Juris.

Conselho Nacional do Ministério Público (2017). Procedimento de Estudos e Pesquisas 01. Pronunciamento Final em Procedimento de Estudos. http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Pronunciamento_final.pdf

Costa, J. D. F. (1997). Um olhar cruzado entre a Constituição e o processo penal. In: A justiça dos dois lados do Atlântico — teoria e prática do processo criminal em Portugal e nos Estados Unidos da América. Seminário realizado no auditório da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em novembro. Versão portuguesa, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

Coutinho, J. N. de M. (2015). Ignorando o passado, processo penal brasileiro revive Auflockerung nazista. http://www.conjur.com.br/2015-out-23/limite-penal-ignorando-passado-processo-penalbrasileiro-revive-auflockerung-nazista

Couture, E. (1987). Os mandamentos do advogado (3 ed.). Sergio Antonio Fabris Editor.

Departamento Penitenciário Nacional, Depen. (2017). Levantamento Nacional, de informações Penitenciárias. http://depen.gov.br/DEPEN/noticias-1/noticias/ infopen-levantamento-nacional-de-informacoespenitenciarias-2016/relatorio_2016_22111.pdf

Eymerich, N. (1993). Manual dos inquisitores — Directorium Inquisitorum. Revisto e ampliado por Francisco de La Peña. (M. J. L. da Silva, trad.). Rosa dos Tempos.

Ferrajoli, L. (2002). Direito e razão: a teoria do garantismo penal. ( F. H. Choukr et al, trad.). RT.

Ferreira da Silva, J. (2019). O plea bargain e as falsas confissões: uma discussão necessária no sistema de justiça criminal. Boletim IBCCRIM, 318. IBCCRIM.

Figueiredo Dias, J. D. (1981). Direito processual penal. Coimbra Editora.

Granduque J., & Caio Jesus (2017). Albert Camus: a justiça entre o avesso e o direito. LiberArs.

Lopes Junior, A. (2014). Direito processual penal (11 ed.). São Paulo: Saraiva.

Maldonado, A. M., & Chorres, H. B. (2010). El Estado en la gestión del conflicto: la reforma del proceso penal en Latinoamérica. Opinión Jurídica, 9(17), 57-70. https://revistas.udem.edu.co/index.php/opinion/article/view/758.

Morais da Rosa, A., & Lopes Jr., A. (2017). Saldão penal e a popularização da lógica da colaboração pelo CNMP. https://www.conjur.com.br/2017-set-22/limite-penal-saldao-penal-popularizacao-logicacolaboracao-premiada-cnmpneg

O Globo. (2019, 16 de setembro). Preso em São Paulo, Tommaso Buscetta delatou mais de 300 mafiosos italianos. https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/preso-em-sao-paulo-tommasobuscetta-delatou-mais-de-300-mafiosos-italianos-10493312

Pereira, C. J. L. (2002). Princípio da oportunidade de justiça penal negociada. Juarez de Oliveira.

Pereira, C. J. L. (Org.), & Almeida, D. (2019). Segurança e risco em instituições democráticas, segurança pública, instituições democráticas e seus elementos históricos, políticos e econômicos. Quartier Latin.

Prado, G. (2005). Sistema acusatório. A conformidade constitucional das leis processuais penais (3 ed.). Editora Lumen Juris.

Roxin, C. (2003). Derecho procesal penal. Editores Del Puerto.

Sanguiné, O. (2001). Clamor público como fundamento da prisão preventiva. Em S. Shecaira (Org.). Estudos criminais em homenagem a Evandro Lins e Silva (criminalista do século), pp. 257-296. Editora Método.

Sen, A. (2011). A idéia de justiça. Companhia das Letras.

Schunemann, B. (2013). Estudos de direito penal, direito processual penal e filosofia do direito. Marcial Pons.

The New York Times. (1975, 12 de julho). Alaska ending plea bargaing to raise confidence in justice. https://www.nytimes.com/1975/07/12/archives/alaska-ending-plea-bargaining-to-raise-confidence-injustice.html

Vasconcellos, V. G. (2019). Barganha e justiça criminal negocial: análise das tendências de expansão dos espaços de consenso no processo penal brasileiro (2 ed.). Editora D´Placido.
Cómo citar
Langroiva Pereira, C. J., & Girade Parise, B. (2020). Seguridad y justicia: el acuerdo de no persecución penal y su compatibilidad con el sistema acusatorio. Opinión Jurídica, 19(38), 115-135. https://doi.org/10.22395/ojum.v19n38a6

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados en

  • CATEGORÍA C