Gobernanza glocal/global deliberativa hacia la normativización democrática: la necesidad de legitimidad en compatibilización de las medidas pandémicas de excepción vs. derechos humanos

Anderson Vichinkeski Teixeira
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, Brasil
Roberto Correia da Silva Gomes Caldas
Centro Universitario de las Facultades Metropolitanas Unidas (FMU), Brasil

Resumen

La lucha contra la pandemia de la COVID-19 puso una serie de medidas de emergencia sobre la mesa de los Estados más afectados que, en nombre de la protección de la salud pública, plantean serias dudas sobre su compatibilidad con la protección universal de los derechos humanos. Al limitar absolutamente libertades individuales muy básicas, ciertas medidas restrictivas fueron interpretadas como reales excepciones constitucionales. Al tratar de enfrentar el problema de la incompatibilidad, desde el punto de vista de la legitimidad social de las medidas excepcionales pandémicas y la protección general de los derechos humanos, esta investigación buscará desarrollar aspectos relacionados con su normativización en ámbito mundial por medio de la noción de gobernanza glocal/global democrática y deliberativa. Esta noción se entiende, sobre todo, como un instrumento para la realización del constitucionalismo transnacional en creación de un “derecho común de cooperación” en términos häberlesianos. Metodológicamente, se utilizará un enfoque analítico-descriptivo de acuerdo con el método deductivo y con la ayuda de referencias bibliográficas y documentales cuando se aborden las nociones de estado de excepción vs. derechos humanos, riesgos y gobernanza en el contexto de la actual globalización. De este modo, la hipótesis central se desarrollará mediante la articulación de tales categorías conceptuales dentro de un marco transnacional teórico-constitucional y de derechos humanos. En este sentido, el objetivo es trazar las características generales de estandarización de esta gobernanza glocal/global deliberativa. Se concluye que hay necesidad de superar legítimamente, con los recursos dromocráticos de concertación junto con los ordenamientos jurídicos de cada Estado, los desafíos de la pandemia creados por la sociedad contemporánea del riesgo y de la información.

Referencias

  1. Aristóteles (1994). Ética a Nicómaco. Centro de Estudios Constitucionales.
  2. Aron, R. (1996). Les désillusions du progrès. Essai sur la dialectique de la modernité. Gallimard.
  3. Banco Mundial. (1992). Governance and development. World Bank.
  4. Banco Mundial. (2011). The Worldwide Governance Indicators (WGI) project. World Bank.
  5. Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Zahar.
  6. Bauman, Z. (2017). Retrotopia. Polity Press.
  7. Beck, U. (2010). Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Editora 34.
  8. Benedek, W. (2011). Muti-stakeholderism in the development of International Law. En U. Fastenrath, R. Geiger, D-E Khan, A. Paulus, S. von Schorlemer y C. Vedder (eds.). From bilateralism to community interest: essays in honour of Judge Bruno Simma (pp. 201-210). New York: Oxford University Press.
  9. Bodin, J. (1997). Los seis libros de la república. Tecnos.
  10. Bordoni, C. (2016). State of fear in a liquid world. Routledge.
  11. Breyer, S. G., Stewart, R. B., Sunstein, C. R., Vermeule, A. y Herz, M. (1985). Administrative law and regulatory policy: problems, text and cases. Little, Brown and Company.
  12. Caldas, R. (2016). Um estudo sobre a governança global e a governança europeia: convergências em prol de um sistema regulatório participativo. En J. B. Mata Diz, A. R. da Silva y A. V. Teixeira (eds.). Integração, Estado e governança (pp. 102-124). Virtual Books.
  13. Caldas, R.; Mata Diz, J. B. (2018). Revisitando a teoria da responsabilidade contratual do Estado sobo prisma da boa-fé objetiva. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, 10(1), 55-75. http://www.revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/rechtd.2018.101.05
  14. Caldas, R.; Mata Diz, J. B.; Carvalho, J. V. (2018). Governança global e governança europeia: uma análise principiológica comparada. En J. B. Mata Diz, A. T. Saliba y R. L. Silva (eds.), Europa num mundo globalizado: dilemas da coesão e do desenvolvimento social (pp. 207-233). Arraes Editores.
  15. Caldas, R.; Freitas, S. N. T. (2018). A governança e a cidadania participativa na União Europeia. Revista Jurídica - Unicuritiba, 50(1), 316-342. http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/3203
  16. Canotilho, J. (2006). ‘Brancosos’ e interconstitucionalidade. Almedina.
  17. Castells, M. (2017). Ruptura la crisis de la democracia liberal. Alianza.
  18. Deutsch, M. (1973). The resolution of conflict: constructive and destructive processes. Yale University Press.
  19. Elkington, J. (2004). Enter the Triple Bottom Line. En A. Henriques y J. Richardson (eds.), The triple bottom line, does it all add up? Assessing the sustainability of business and CSR (pp. 1-16). Earthscan Publications Ltd.
  20. Falk, R. (1981). Human rights and State Sovereignty. Holmes & Meier.
  21. Falk, R. (1985). On human governance. Towards a new global politics. Polity Press.
  22. Falk, R. (1999). Predatory globalization. Polity Press.
  23. García Ferrer, B. (2017). La “dromocracia” o el régimen de la velocidad absoluta (Paul Virilio). Un diagnóstico de sus derivaciones mórbidas en la existencia. Araucaria. Revista Iberoamericana de Filosofía, Política y Humanidades, 19(38), 49-71. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28253016003
  24. Giddens, A. (1999). Risk and responsibility. The Modern Law Review, 62(1), 1-10. https://doi.org/10.1111/1468-2230.00188
  25. Gonçalves, A. (2011). Regimes internacionais como ações da governança global. Meridiano 47, 12(125), 40-45. https://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/4296
  26. Goulart, A. da C. (2005). Revisitando a espanhola: a gripe pandêmica de 1918 no Rio de Janeiro. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 12(1), 101-142. https://doi.org/10.1590/S0104-59702005000100006
  27. Häberle, P. (2007). Estado constitucional cooperativo. Renovar.
  28. Hardt, M.; Negri, A. (2000). Empire. Harvard University Press.
  29. Hobbes, T. (1940). Leviatan, o la materia, forma y poder de una republica eclesiastica y civil. Fondo de Cultura Económica.
  30. Hoffmann-Riem, W. (2019). Autorregulação, autorregulamentação e autorregulamentação regulamentada no contexto digital. Revista da Ajuris, 46(146), 529-554. http://ajuris.kinghost.net/OJS2/index.php/REVAJURIS/article/view/1048
  31. Independent Evaluation Group/World Bank, IEG/WB (2007). Sourcebook for evaluating global and regional partnership programs. IEG/WB Publishing. http://www.oecd.org/development/evaluation/dcdndep/37981082.pdf.
  32. Kjaer, P. F. (2017). A função da legitimação na governança transnacional. Revista de Direito Público, 14(78), 177-196. Disponible en: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/3364/pdf.
  33. Leff, E. (2002). Epistemologia ambiental. Cortez Editora.
  34. Lima, G. G. B. (2012). O conceito de governança global do desenvolvimento sustentável no estudo da efetividade da norma jurídica: reflexões epistemológicas. Nomos - Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, 32(2), 157-178. http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/356
  35. Lourenço, N. (2019). Sociedade global, risco e segurança. RECHTD. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, 11(2), 211-219. http://www.revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/rechtd.2019.112.05
  36. Lourenço, N. (2014). Globalização e glocalização. O difícil diálogo entre o global e o local. Mulemba - Revista Angolana de Ciências Sociais. 4(8), 17-31. https://journals.openedition.org/mulemba/203.
  37. Magne, A. (1961). Dicionário etimològico da língua latina. Instituto Nacional do Livro.
  38. Mata Diz, J. B. y Moura, J. (2016). Apontamentos sobre o conceito de governança e sua adoção pela União Europeia. En J. B. Mata Diz, A. R. da Silva y A. V. Teixeira (eds.), Integração, Estado e governança (pp. 62-82). Virtual Books.
  39. Moreira Neto, D. F. (2008). Quatro paradigmas do direito administrativo pós-moderno: legitimidade, finalidade, eficiência, resultados. Fórum.
  40. Nasser, S. H. (2006). Fontes e normas do direito internacional: um estudo sobre a soft law. Atlas.
  41. Neves, M. (2009). Transconstitucionalismo. WMF Martins Fontes.
  42. Organization for Economic Cooperation and Development, OECD (2005). Modernising government: the way forward. OECD Publishing.
  43. Organização das Nações Unidas, ONU. (1987). Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - CMMAD. Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future. http://www.ask-force.org/web/Sustainability/Brundtland-Our-Common-Future-1987-2008.pdf; https://digitallibrary.un.org/record/139811?ln=en.
  44. Organização das Nações Unidas, ONU. (1996). Comissão sobre Governança Global. Nossa comunidade global. O relatório da Comissão sobre Governança Global. Editora FGV.
  45. Organização das Nações Unidas, ONU. (2015a). Department of Economic and Social Affairs. Responsive and accountable public governance: 2015 world public sector report. DPADM/DESA.
  46. Organização das Nações Unidas, ONU. (2015b). Agenda 2030. https://nacoesunidas.org/pos2015/ agenda2030/
  47. Paterson, M. (1999). Interpreting trends in global environmental governance. International Affairs, 75(4), 793-802. https://doi.org/10.1111/1468-2346.00109
  48. Pérez, D. S. (2004). Auto-regulação: aspectos gerais. En M. S. Z. Di Pietro (ed.). Direito regulatório: temas polémicos (pp. 607-624). Fórum.
  49. Platón. (1980). Hipias maior. Editora da Universidade Federal do Pará.
  50. Platón. (2002). Protágoras. Editora da Universidade Federal do Pará.
  51. Richmond, O. P. (2010). Para além da paz liberal? Respostas ao “retrocesso”. Revista Contexto Internacional, 32(2), 297-332. http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=528&post%5Fdata=user%3Dnil%26UserActiveTemplate%3Dnil%26sid%3D74&sid=74
  52. Robertson, R. (1995). Glocalization: Time-space and homogeneity-heterogeneity. En M. Featherstone, S. Lash, R. Robertson (ed.). Global modernities (pp. 25-44). Sage Publications.
  53. Rosenau, J. N. (2000). Governança, ordem e transformação na política mundial. En J. N. Rosenau, E. O. Czempiel (ed.). Governança sem governo: ordem e transformação na política mundial (pp. 11-46). Ed. Unb, Imprensa Oficial do Estado.
  54. Rousseau, D. (2006). L’ état d’urgence, un état vide des droit(s). Revue Projet, 2(291), 19-26. https://doi.org/10.3917/pro.291.0019
  55. Santano, A. C. (2020). Derechos humanos para el desarrollo de una sociedad realmente globalizada. Opinión jurídica, 19(38), 39-57. https://doi.org/10.22395/ojum.v19n38a2
  56. Schmitt, C. (1972). Le categorie del politico. il Mulino.
  57. Schmitt, C. (1981). Romanticismo politico. Giuffrè.
  58. Schmitt, C. (1996). A crise da democracia parlamentar. Scritta.
  59. Schmitt, C. (1986). Terra e mare. Giuffrè.
  60. Schmitt, C. (2005). Teoria del partigiano. Adelphi.
  61. Schmitt, C. (2006). Teologia política (Politische theologie). Del Rey.
  62. Schmitt, C. (2009). La dictadura. Desde los comienzos del pensamento moderno de la soberania hasta la lucha de classes proletária. Alianza.
  63. Schmitt, C. (2011). Teoría de la Constitución. Alianza.
  64. Scott, C. (2004). Regulation in the age of governance: the rise of the post-regulatory state. En J. Jordan y D. Levi-Faur (eds.). The politics of regulation: institutions and regulatory reforms for the age of governance (pp. 145-174). Edward Elgar.
  65. Sófocles. (1982). Antigone, Edipo re, Edipo a colono. Rizzoli.
  66. Stigler, G. (1971). The Theory of Economic regulation. The Bell Journal of Economics and Management Science, 2(1), 03-21. https://www.jstor.org/stable/3003160
  67. Stiglitz, J. (2002). Globalization and its discontents. W.W. Norman & Company.
  68. Teixeira, A. V. (2011). Teoria pluriversalista do direito internacional. WMF Martins Fontes.
  69. Teixeira, A. V. (2016). Constitucionalismo transnacional: por uma compreensão pluriversalista do Estado constitucional. Revista de Investigações Constitucionais, 3(3), 141-166. http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v3i3.48066
  70. Trivinho, E. (2005). Introdução à dromocracia cibercultural: contextualização sociodromológica da violência invisível da técnica e da civilização mediática avançada. Revista FAMECOS, 12(28), 63-78. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/3338/2595. Aceso en: 10 jun. 2020.
  71. Tribunal de Contas da União, TCU. (2014). Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública: Versão 2. TCU.
  72. Virilio, P. (2006). Velocidad y política. La Marca.
  73. Walker, N. (2012). Postnational constitutionalism and postnational public law: a tale of two neologisms. University of Edinburgh School of Law Research Paper Series, (20). https://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2138145
  74. Zolo, D. (2007). La profezia della guerra globale (Prefazione). En B. de Las Casas (a cura di G. Tosi). De regia potestate (pp. V-XXXII). Laterza.
Cómo citar
Teixeira, A. V., & Gomes Caldas, R. C. da S. (2020). Gobernanza glocal/global deliberativa hacia la normativización democrática: la necesidad de legitimidad en compatibilización de las medidas pandémicas de excepción vs. derechos humanos. Opinión Jurídica, 19(40), 393-419. https://doi.org/10.22395/ojum.v19n40a19

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Send mail to Author


Send Cancel

Estamos indexados en

  • CATEGORÍA C