Law and Health: Palliative Care in the Brazilian Health System Facing the Needs of Cancer Patients

Main Article Content

Janaína Machado Sturza
Laís Betinelli Pasqualoto

Abstract

This article aims to promote reflection on the human right to health of cancer patients and the violation of this right by the current management system. It presents as a problem the following question: to what extent cancer patients have access to palliative care, so that their human dignity can be guaranteed, taking into account the model of free and egalitarian state provision of health for citizens, constitutionally guaranteed? Following this ideal, the research method used was hypothetical-deductive, through the technique of  bibliographic and documental research. Based on the data collected, there is evidence of a lack of supply in the Brazilian public health system in relation to palliative care, especially from a biopolitical perspective. Therefore, it is concluded that the neoliberal government model tends not to invest public budget in the demands of patients who do not have the value of human capital that repays the State, causing cancer patients to have their human dignity violated.


How to Cite
Machado Sturza, J., & Betinelli Pasqualoto, L. . (2024). Law and Health: Palliative Care in the Brazilian Health System Facing the Needs of Cancer Patients. Opinión Jurídica, 23(49), 1–16. https://doi.org/10.22395/ojum.v23n49a42

Article Details

References

Agamben, G. (2002). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I (H. Burigo, trad.). Editora UFMG.

Ambrózio, A. (2012). Governamentalidade neoliberal: disciplina, biopolítica e empresariamento da vida. Kínesis-Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 4(8), 40-60. https://doi.org/10.36311/1984-8900.2012.v4n08.4483

Batista, D. R. R., Mattos, M. de & Silva, S. F. da. (2015). Convivendo com o câncer: do diagnóstico ao tratamento. Revista de Enfermagem da UFSM, 5(3), 499-510. https://doi.org/10.5902/2179769215709

Brasil. (1988, 5 de outubro). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União de 05/10/1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Bottino, S. M. B., Fráguas, R. & Gattaz, W. F. (2009). Depressão e câncer. Archives of Clinical Psychiatry, 36(supl. 3), 109-115. https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000900007

Castelo Branco, G. (2019). Michel Foucault - Filosofia e biopolítica. Autêntica.

Estadão. (2021, 21 de julho). Mortes por câncer aumentaram 31% no Brasil em 15 anos, diz OMS. https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,mortes-por-cancer-no-brasil-aumentaram-31-na-ultimadecada,70003790483. Acesso em: 8 nov. 2021

Fernandes, M. A., Evangelista, C. V., dos Santos Platel, I. C., Agra, G., de Souza Lopes, M. & de Araújo Rodrigues, F. (2013). Percepção dos enfermeiros sobre o significado dos cuidados paliativos em pacientes com câncer terminal. Ciência & Saúde Coletiva, 18(9), 2589-2596. https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900013

Foucault, M. (1979). Microfísica do Poder (R. Machado, trad.). Edições Graal.

Foucault, M. (1988). História da sexualidade 1. Vontade de Saber (M. T. Albuquerque & J. A. Albuquerque, trads.). Edições Graal.

Foucault, M. (2006). É Preciso Defender a Sociedade. Curso do Collége de France (1975-1976) (C. Correia M. de Oliveira, trad.). Livros do Brasil.

Foucault, M. (2010). Nascimento da Biopolítica. (E. Brandão, trad.). Martins Fontes.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2020). Pesquisa nacional de saúde. 2019. Informações sobre domicílios, acesso e utilização dos serviços de saúde. Brasil, grandes regiões e unidades da federação. IBGE. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101748

López-Ruiz, O. (2008). A técnica como capital e o capital humano genético. Novos estudos CEBRAP, 27(1), 127-139. https://www.scielo.br/j/nec/a/9Yt3VwKcXRZty9KjX3sgvGB/?format=pdf&lang=pt

Mbembe, A. (2018). Necropolítica. Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte (R. Santini, trad.). N-1 edições.

Mbembe, A. (2020). La era del humanismo está terminando. 7 ensayos. Revista Latinoamericana de Sociología, Política y Cultura, (1), 97-100. https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/7ensayos/article/view/6053

Mendes, E. C. & Vasconcellos, L. C. F. (2015). Cuidados paliativos no câncer e os princípios doutrinários do SUS. Saúde em Debate, 39(106), 881-892. https://doi.org/10.1590/0103-1104201510600030026

Ministério da Fazenda/Conselho Nacional de Previdência Complementar do Brasil. (2018, 31 de outubro). Resolução n° 41, de 31 de outubro de 2018. Dispõe sobre as diretrizes para a organização dos cuidados paliativos, Ã luz dos cuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União de 23/11/2018. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51520746/do1-2018-11-23-resolucao-n-41-de-31-de-outubro-de-2018-51520710

Ministério da Saúde & Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva [INCA]. (2019). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil/

Organização das Nações Unidas [ONU]. (1948, 10 de dezembro). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Resolução 217 A III. https://www.ohchr.org/en/human-rights/universal-declaration/translations/portuguese

Oliveira, A. A. S. de. (2010). Direito à saúde: conteúdo, essencialidade e monitoramento. Revista CEJ, 14(48), 92-100. https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/114841

Presidência da República do Brasil. (2012, 22 de novembro). Lei n° 12.732, de 22 de novembro de 2012. Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. Diário Oficial da União de 23/11/2012. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm

Seixas, R. L. R. (2020). A Necropolítica e o Neoliberalismo no Contexto da COVID-19. Coletânea, 19(38), 243-252. https://www.revistacoletanea.com.br/index.php/coletanea/article/view/224

Segre, M. & Ferraz, F. C. (1997). O conceito de saúde. Revista de Saúde Pública, 31(5), 538-542. https://doi.org/10.1590/S0034-89101997000600016

Silva, M. M. da & Silva, E. A. da (2020). O Brasil frente à pandemia de COVID-19: da bio à necropolítica. Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, 22(2), 361-383. https://periodicos.uff.br/confluencias/article/view/43040

Sturza, J. M. & da Rosa, A. C. (2013). Limites e possibilidades para assegurar o direito à saúde ao paciente oncológico: estudo de caso acerca das decisões do tribunal de justiça do estado do Rio Grande do Sul. Revista Direito em Debate, 22(39), 41-59. https://revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/566

Sung, H., Ferlay, J., Siegel, R. L., Laversanne, M., Soerjomataram, I., Jemal, A. & Bray, F. (2021). Global Cancer Statistics 2020: GLOBOCAN Estimates of Incidence and Mortality Worldwide for 36 Cancers in 185 Countries. CA: A Cancer Journal for Clinicians, 71(3), 209-249. https://acsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.3322/caac.21660.

Wermuth, M. Â. D. & Branco, T. C. (2020). Medidas de Segurança no Brasil e Covid-19: da Biopolítica à Necropolítica em tempos de pandemia. In J. Machado Sturza, J. G. Nielsson & M. Â. D. Wermuth (orgs.), Biopolítica e direitos humanos: entre desigualdades e resistências (pp. 94-112). Essere nel Mondo.

Zaganelli, M. V., Feu Rosa, J. C., Ferreira, L. A. & Müller Naegele, M. C. (2019). Acesso de pacientes oncológicos aos cuidados paliativos na rede pública hospitalar: um direito humano fundamental. Derecho y Cambio Social, (58), 173-186. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7075595

Author Biographies

Janaína Machado Sturza, Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI

Pós doutora em Direito pela Unisinos. Doutora em Direito pela Universidade de Roma Tre/Itália. Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. Especialista em Demandas Sociais e Políticas Públicas também pela UNISC. Professora na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI, lecionando na graduação em Direito e no Programa de Pós-graduação em Direito - Mestrado e Doutorado. Integrante da Rede Iberoamericana de Direito Sanitário. Integrante do grupo de pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq). Pesquisadora Gaúcha FAPERGS – PqG Edital N° 05/2019.  Pesquisadora Universal CNPq - Chamada CNPq/MCTI/FNDCT N° 18/2021. Editora Chefe da Revista Direito em Debate.

 

Laís Betinelli Pasqualoto, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ

Mestranda em Direito no Programa de Pós-graduação em Direito - Mestrado e Doutorado da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI. Integrante do grupo de pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq). Advogada.

Most read articles by the same author(s)