Impacto de la pandemia por COVID-19 en la federación brasileña: descentralización de la disfuncionalidad

Contenido principal del artículo

Luiz Guilherme Arcaro Conci

Resumen

El artículo presenta los impactos de las decisiones tomadas por el Estado brasileño desde el inicio de la pandemia por coronavirus que han afectado la federación brasileña. En tal sentido, mediante el método histórico, se plantea que el impacto viene en contravía de lo que ocurría a partir de la promulgación de la Constitución de 1988, en virtud de haber un movimiento de descentralización que, en este momento, opera en sentido opuesto al de centralización que ya se había estabilizado y se mantenía, incluso por la jurisprudencia del Supremo Tribunal Federal (STF). El cambio de orientación se daría en función del protagonismo de los gobernantes por medio de la toma de decisiones administrativas y normativas, por una parte, y por decisiones del STF, por otra, lo que genera una expectativa de saber si estos movimientos son meramente eventuales o pueden establecer un nuevo estándar para el futuro del país. Para construir el andamiaje de fundamentos que basan los resultados del artículo, se empleó revisión de la literatura, análisis de las normas y el reparto competencial contemplado en la Constitución de 1988, además de la reciente jurisprudencia del STF. Se concluye, desde lo ocurrido y de modo no perentorio, que hay falta de planeación en el proceso de descentralización actual y, por ende, intensificación en la competencia entre entes subnacionales y el ente nacional, lo que conlleva una ampliación de los espacios decisorios de los municipios y estados con nuevas funciones, como lo es la relación con los organismos internacionales y la confrontación de la pandemia, además deuna posible reforma constitucional tácita en el pacto federativo brasileño.


Cómo citar
Arcaro Conci, L. G. (2020). Impacto de la pandemia por COVID-19 en la federación brasileña: descentralización de la disfuncionalidad. Opinión Jurídica, 19(40), 225–242. https://doi.org/10.22395/ojum.v19n40a11

Detalles del artículo

Citas

Abranches, S. (2019, 30 de junho). Presidencialismo sob Bolsonaro é disfuncional. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/06/presidencialismo-sob-bolsonaro-edisfuncional-diz-sergio-abranches.shtml

Afonso, J. R. R. (2015, 28 de abril). Pacto Federativo. https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/55a-legislatura/pacto-federativo/documentos/audiencias-publicas/JosRobertoAfonso.pdf

Arretche, M. (2002). Relações federativas nas políticas sociais. Educação & Sociedade, 23(80), 28.

Arretche, M. (2013). Quando instituições federativas fortalecem o governo central? Novos estudos CEBRAP, (95), 54.

Barretto, V. (1996). Interpretação constitucional e estado democrático de direito. Revista de Direito Administrativo, 203, 15.

Bercovici, G. (2002). A descentralização de políticas sociais e o federalismo cooperativo brasileiro. Revista de Direito Sanitário, 3(1), 23. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v3i1p13-28

Bercovici, G. (2004). Dilemas do estado federal brasileiro. Livraria do Advogado Editora, 23-24.

Carneiro, L. F. (1930). Federalismo e judiciarismo. Alba.

Cavalcanti, A. (1900). Regimen federativo e a Republica Brazileira. Imprensa Nacional, 322.

Codato, A. (2013). Os mecanismos institucionais da ditadura de 1937: uma análise das contradições do regime de Interventorias Federais nos estados. História (São Paulo), 32(2), 195. https://doi.org/10.1590/S0101-90742013000200010

Conci, L. G. A. (2014, junho). O controle de convencionalidade como parte de um constitucionalismo transnacional fundado na pessoa humana. Revista de Processo 29(232), 366.

Conci, L. G. A. (2016). O federalismo brasileiro e alguns de seus dilemas: cooperação e competição como problemas tradicionais do constitucionalismo brasileiro. Memoria: XII Congreso Iberoamericano de Derecho Constitucional: el diseño institucional del Estado democrático, 15, 16 y 17 de septiembre de 2015 (pp. 867-879), Universidad Externado de Colombia.

Conci, L. G. A (2019). Algumas notas sobre o poder presidencial e os partidos políticos no presidencialismo de coalizão brasileiro no cenário pós-eleições de 2018. Em Conci, L. G(Ed.). A Crise das democracias liberais ' Perspectivas a partir da separação dos poderes e dos Direitos Fundamentais (pp. 305-322). Editora Lumen Juris.

Costa, E. V. D. C. (2007). Da Monarquia à República: momentos decisivos (8ª ed.). Editora Unesp.

Dantas, F. (2020, 3 de abril). Bolsonaro em Queda. Estado de São Paulo. https://economia.estadao.com.br/blogs/fernando-dantas/bolsonaro-em-queda/

de Carvalho, J. M. (1998). Pontos e bordados: escritos de história e política (vol. 22). Editora UFMG.

Figueiredo, M. (2008). Federalismo x centralização: a eterna busca do equilíbrio ' a tendência mundial de concentração de poderes na união. A questão dos governos locais. Em As novas fronteiras do federalismo, 117-135.

Franco, A. A. D. M. (1957). Estudos de direito constitucional. Forense.

Franco, A. A. D. M. (1975). Algumas instituições políticas no Brasil e nos Estados Unidos: um estudo de direito constitucional comparado. Forense.

Guimarães, A. R. S., Rodrigues, M. R. e Braga, R. D. J. (2019). A Oligarquia desvendada: organização e estrutura dos partidos políticos brasileiros. Dados, 62, 2. https://doi.org/10.1590/001152582019181

Hernández, A. M. (2009). Aspectos históricos y políticos del federalismo argentino. Academia Nacional de Derecho y Ciencias Sociales de Córdoba.

Leal, V. N. (1975). Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. Alfa Omega.

Leis Municipais. (2020). Tenha conhecimento das Leis criadas pelo seu município e Governo do Estado, a respeito do novo Coronavírus (COVID-19). https://leismunicipais.com.br/coronavirus

Lewandowski, E. R. (2018). Pressupostos materiais e formais da intervenção federal no Brasil. Fórum, 87.

Limongi, F. (2006). A democracia no Brasil: presidencialismo, coalizão partidária e processo decisório. Novos estudos CEBRAP, (76), 24. https://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002006000300002

Liziero, L. (2019). Federalismo, facções e freios e contrapesos na emergência do constitucionalismo norte-americano. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 24(1). https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v24i21144

Lotta, G. S., Gonçalves, R. e Bitelman, M. (2014). A coordenação federativa de políticas públicas: uma análise das políticas brasileiras nas últimas décadas. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 19, 64.

http://dx.doi.org/10.12660/cgpc.v19n64.5817

Lyne, M. M. (2008). Proffering pork: How party leaders build party reputations in Brazil. American Journal of Political Science, 52(2), 293. https://doi.org/10.1111/j.1540-5907.2008.00313.x

Madison, J. Federalist Paper 28. Em A. Hamilton, J. Madison e J. Jay (eds.), The Federalist Papers (129-132). Dover Publications.

Nathan, R. P. (2006). There will always be a new federalism. Journal of Public Administration Research and Theory, 16(4), 505.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) (2019). Revenue Statistics 2019. https://www.oecd-ilibrary.org/sites/0bbc27da-en/1/2/6/index.html?itemId=/content/publication/0bbc27da-en&_csp_=fb150f38de3d79feb040c95e33debbe5&itemIGO=oecd&itemContentType=book

Oliveira, V. M. D. (2012). Federalistas na Bahia: trajetórias, ideias, sociedades e movimentos (1831-1838) [tese de mestrado, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional UFBA. http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11760

Pereira, C. e Mueller, B. (2003). Partidos fracos na arena eleitoral e partidos fortes na arena legislativa: a conexão eleitoral no Brasil. Dados, 46(4), 764. https://dx.doi.org/10.1590/S0011-52582003000400004

Pessôa, S. (2019). Caminhando sem presidencialismo de coalização. Revista Conjuntura Econômica, 73(7), 10-11.

Rodrigues, M. L. C. (2018). Estruturas decisórias dos partidos políticos brasileiros: uma análise da distribuição de poder no PFL/DEM, PMDB, PSDB e PT. Em Democracia e Representação: impasses contemporâneos. Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, Curitiba, Brasil.

Silva, J. A. D. (2011). O constitucionalismo brasileiro: evolução institucional. Malheiros.

Souza, C. (2005). Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pós-1988. Revista de sociologia e política, (24), 105-121. https://doi.org/10.1590/S0104-44782005000100008

Torres, H. T. (2014). Direito constitucional financeiro. Thomson Reuters.

Ward, P. M., Wilson, R. H. e Spink, P. K. (2010). Decentralization, democracy and sub-national governance: Comparative reflections for policy-making in Brazil, Mexico and the US. Regional Science Policy & Practice, 2(1), 58-61.

DECISÕES JUDICIAIS

Supremo Tribunal Federal (2020). Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade 6363. Relator: Ricardo Lewandowski. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=440927&caixaBusca=N

Supremo Tribunal Federal (2020). Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 668. Relator: Luís Roberto Barroso. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=440567&caixaBusca=N

Supremo Tribunal Federal (2020). Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 669. Relator: Luís Roberto Barroso. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=440567&caixaBusca=N

Supremo Tribunal Federal (2020). Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 662. Relator: Gilmar Mendes. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=440865&caixaBusca=N

Supremo Tribunal Federal (2020). Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade 6357. Relator: Alexandre de Moraes. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=440927&caixaBusca=N

Supremo Tribunal Federal (2020). Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 672. Relator: Alexandre de Moraes. http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=441075&caixaBusca=N